Uma grávida inglesa sofre de sarampo e pneumonia, doenças que podem afetar seu bebê, e que poderiam ter sido mais bem tratadas se descobertas no começo. No entanto, isso não aconteceu porque o primeiro médico que a atendeu a dispensou porque ela tinha uma simples “virose”, na avaliação dele.

Tecnicamente, o sarampo é uma virose, já que o termo define todas as doenças causadas por vírus, e o sarampo é. No entanto, o médico que atendeu Leah Painell em Londres receitou apenas paracetamol, um analgésico, imaginando que o sistema de defesa dela eliminaria o vírus.

Leah diz que procurou ajuda médica três vezes no mesmo hospital, com sintomas como febre, dores no corpo e feridas na pele, mas que os médicos não tinham chegado ao diagnóstico correto. Depois de atendida, a grávida ainda reclamou das condições em que ficou no hospital. Durante uma semana, segundo a família, ela ficou em quartos pequenos e lotados, sofrendo com dores.

No quarto mês de gravidez, Leah já está recuperada e os exames mostram que seu filho parece bem. Ele pode, no entanto, ter problemas que a ultrassonografia não revela, como surdez e cegueira.

“Se eles tivessem lidado com ela antes, talvez não tivesse chegado tão longe, mas o fato de que ela passou pelo inferno e voltou foi inacreditável”, lamentou a mãe Rosemarie Smith ao jornal “Daily Mail”.