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Vetada, possível indicação de Maggi em ministério não contemplaria PR

Da Redação - Lucas Bólico

Lideranças da cúpula nacional do Partido da República não aceitam a indicação do senador Blairo Maggi (PR) para ocupar um ministério e já avisaram a presidente Dilma Rousseff (PT) que caso o ex-governador de Mato Groso assuma a Agricultura ou os Transportes, a legenda não se sentirá contemplada.

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Até antes do carnaval, a nomeação de Maggi em ministério era dada como certa nos bastidores, como parte estratégia de reaproximação do Planalto com o partido, que foi alvo da chamada “faxina” no Ministério dos Transportes após a descobertas de irregularidades na pasta comandada pela agremiação.

A intenção de Dilma era manter o PR como aliado, garantindo aprovações estratégicas no Congresso e manter o partido na base para a eleição de 2014. O nome de Blairo Maggi era apontado como o ideal porque ele havia se mantido “distante” do episódio em que foram apontadas irregularidades no ministério, Dnit e Valec.

De acordo com fontes do Olhar Direto, o movimento para vetar a indicação de Maggi No staff de Dilma é capitaneado por Alfredo Nascimento, Valdemar da Costa Neto, Antonio Carlos Rodrigues e Antony Garotinho. O nome indicado pelo bloco seria o do senador Antônio Carlos Rodrigues.

Constrangido, Blairo Maggi afirma não admitir ser comandado por um condenado do "Mensalão"

A insatisfação das lideranças do PR com Maggi começou após o senador consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado para estudar se correria o risco de perder o posto no Senado caso mudasse de partido.

Blairo Maggi ainda declarou, conforme o Olhar Direto noticiou, que sentia-se constrangido em permanecer no mesmo partido que um condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelo envolvimento no esquema do mensalão, em referência a Valdemar da Costa Neto.

"Eu não quero ser conduzido por alguém desse tipo de situação. Isso constrange o partido. Acho que ele deveria ter renunciado já. Não foi feito isso. Fizeram errado", reclamou na ocasião. "Eu me sinto constrangido, os deputados estaduais sentem, o prefeito sente”.
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