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Notícias / Economia

Nadaf participa da assinatura do protocolo do Trabalho Decente

Da Assessoria SICME MT

O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, que participa desde o último dia 03  da 98ª Reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suiça, fez parte do grupo que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na assinatura do protocolo do Trabalho Decente. O documento foi assinado entre Lula e o diretor geral da OIT, Juan Somavia. A assinatura aconteceu na manhã desta segunda-feira(15.05) e foi acompanhada por dezenas de lideranças do trabalho e empresariais de todo o Brasil.

O mercado de trabalho em 2009 é um dos principais assuntos discutidos nesta 98ª reunião da OIT. Nadaf, que participa de todas as discussões como integrante da delegação brasileira, destaca que é preocupante o aumento do desemprego e a vulnerabilidade em certas atividades exercidas por um grande número de trabalhadores pobres de todo o mundo. O Pacto Mundial para o Emprego também é outro assunto importante em pauta. O objetivo são as ações articuladas e planejadas, que passam inclusive por políticas públicas, dentro de um alinhamento estratégico. “O efeito da crise está preocupando autoridades em todo o mundo”, destaca Nadaf.

De acordo com o secretário, neste período recessivo, além da falta de oportunidades de emprego, há um grande risco de aumentar a pobreza entre os trabalhadores. Prova é que no relatório de Tendências Mundiais de Emprego, da OIT, de maio deste ano, a organização aumentou as suas projeções sobre o desemprego. “Um dos pontos que me chamou a atenção foi de que a crise está golpeando de maneira dura os jovens. Há previsão de que a taxa de desemprego nesta faixa etária aumente cerca de 12,2% para 15,1% em 2009”, revela.

De acordo com o diretor geral da OIT, Juan Somavia, a crise de emprego e da proteção social provocada pela queda na atividade econômica poderá durar entre seis e oito anos. Juan enfatiza que diante deste panorama há uma série de desafios a serem enfrentados. Dentre eles, o aumento do desemprego, o incremento da pobreza e as dificuldades das empresas.

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