Imprimir

Notícias / Economia

Bovespa desaba 3,67%; dólar vale R$ 1,95

Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já opera abaixo do patamar dos 52 mil pontos, revelando a opção dos investidores por se desfazer dos papéis que subiram demais nas semanas anteriores. O mercado já deixou para trás a euforia do bimestre abril-maio e reavalia qual deve ser o real ritmo de recuperação mundial. A taxa de câmbio alcança R$ 1,95.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, desaba 3,61%, aos 51.622 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,32 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 2,27%. O volume é inflado pelo vencimento de opções sobre ações, principalmente Vale e Petrobras.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,958, em alta de 1,71% sobre a cotação de sexta-feira. A taxa de risco-país marca 275 pontos, número 3,30% acima da pontuação anterior.

Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, do Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro já espera uma retração um pouco menor da economia brasileira: em vez de uma queda de 0,71%, o novo consenso aponta para uma contração de 0,55%.

A expectativa veio após uma retração menor na economia no primeiro trimestre, resultado divulgado na semana passada pelo IBGE, e um corte na taxa Selic que surpreendeu o mercado pela ousadia.

O Ministério do Desenvolvimento informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,95 bilhão (média diária de US$ 216 milhões) em junho, até a segunda semana do mês. Na comparação o mesmo período de maio, as exportações apresentam alta de 12%, enquanto as importações caíram 2,5%.

Estimativa da (Fundação Getulio Vargas) aponta para uma expansão de 3,8% da produção industrial paulista em maio.

E o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse nesta segunda-feira que a economia mundial ainda terá de lidar com o pior da recessão mundial.

O Fundo, no entanto, melhorou suas projeções para a economia dos EUA: a contração deste ano deve ser de 2,5% e 2,8%, como na estimativa anterior. O organismo internacional também revisou para cima sua projeção para 2010: neste ano, a maior economia do planeta pode crescer 0,75%. Em sua avaliação anterior, o Fundo previa estagnação.
Imprimir