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Para Ronaldo, Internacional não é bicho de sete cabeças
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Ronaldo está gripado. Se quisesse esconder, seria impossível. A voz anasalada e o rosto, demonstrando nítido abatimento, confirmam o diagnóstico. Ele está tomando seis comprimidos por dia para estar em forma quarta-feira, quando o Corinthians enfrenta o Inter, no Pacaembu, na primeira partida da final da Copa do Brasil.
A gripe é o último obstáculo para que ele alcance a melhor condição física possível desde o final do Estadual.
"A panturrilha não dói mais, e o que está pegando mesmo é a gripe. Estou me tratando e buscando a melhor condição física para que quarta-feira possa ser dia de Ronaldo", disse o Fenômeno. Ele acredita muito na vitória do Corinthians. "Eu não acho que o Inter seja um bicho de sete cabeças. É um time jovem, rápido e com um meio-campo muito bom, que joga sempre de forma vertical, mas nós temos condições de ficar com este título", falou.
A perspectiva de enfrentar zagueiros gaúchos, conhecidos por um estilo mais viril, não assusta Ronaldo. "Estamos preparados para tudo. O futebol tem mais de cem anos, e ninguém tem nada a esconder. E, além do mais, nós temos é de fazer valer o nosso estilo de jogo e não ficar nos adaptando aos outros."
Para o Fenômeno, o tal favoritismo, que a maioria dos jogadores gosta de empurrar para o adversário, não influencia em nada.
"Nós estamos jogando uma final de campeonato. E um campeonato muito importante. Tudo se decide dentro de campo. O resto são apenas palavras", afirmou.
O fato de ser uma final faz com que Ronaldo jogue? Se o jogo não fosse tão importante, ele jogaria? "É uma final. O que importa é isso. Eu tenho dificuldade em raciocinar sob hipóteses. É final, e eu vou jogar."
Ele lamenta que o período de inatividade --além da panturrilha e da gripe, teve problemas na costela após um choque com um jogador do Atlético-PR-- tenha prejudicado a sua recuperação.
"Perdi um pouco de ritmo. Foi apenas isso. Não ganhei peso nenhum", disse.
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