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Frenlog promete enfrentamento no Congresso Nacional para mudar a logística brasileira

De Brasília

O presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagens (Frenlog), deputado federal Homero Pereira (PR-MT), está disposto a promover uma verdadeira revolução na logística brasileira, em especial em Mato Grosso. Estado o qual representa é um dos maiores produtores de alimento do país. Campeão na produção de carne, soja e algodão. Porém, enfrenta as piores dificuldades para escoar sua produção.

Para enfrentar esse desafio, Homero Pereira conta com apoio de deputados e senadores membros da Frenlog e de entidades ligadas ao setor. O lançamento da Frente ocorre hoje, a partir das 19 h, em Brasília. No evento mais de 200 pessoas estão confirmadas entre elas o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi. Ambos irão apresentar os investimentos realizados e futuros no setor.

Um dado importante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra o cenário precário da logística brasileira. A perda do produtor na logística representa R$ 6 bilhões, no ano. São 2,6 milhões de toneladas perdidas pelo trajeto entre a propriedade rural e os portos.

Conforme dados da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-MT), para cada 100 sacas de soja comercializadas, 38 são para pagar frete. Em relação ao milho, este número aumenta para 50 sacas.

“Precisamos mudar esta realidade. O agricultor pode ganhar mais pela sua produção e a sociedade brasileira pode pagar menos pelos alimentos consumidos. Temos que trabalhar para que isso aconteça no Brasil. A logística atual é mais que ruim, é lamentável. Não favorece em nada o setor produtivo, é um desestímulo a produção. São rodovias precárias, portos a beira de um colapso, ferrovia no limite de sua capacidade. Já o modal mais competitivo do ponto de vista econômico e ambiental, a hidrovia, é o menos utilizado. Temos que alterar esse quadro, que já esgotou a capacidade de crescimento do Brasil”, frisou o presidente da Frenlog.

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