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Notícias / Universo Jurídico

Mandante de massacre no Carandiru é condenado a 160 anos por mortes no presídio

R7

Acusado de ser um dos mandantes do massacre na Casa de Detenção São Paulo (Carandiru), em fevereiro de 2001, Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, foi condenado a 160 anos de reclusão na última quarta-feira (6).

De acordo com a denúncia, as mortes ocorridas durante a megarrebelião foram ordenadas por Marcola, Edmir Vollete, Edmir Armando Alfenas, Marcos Magalhães dos Santos, Ronie Rodrigues Santiago e Cesar Augusto Roriz Silva. Edmir Vollete e Edmir Alfenas foram julgados no dia 10 de dezembro do ano passado e condenados, respectivamente, a 197 anos e 4 meses de reclusão e a 148 anos de reclusão como mandantes de oito homicídios, além de quatro crimes de constrangimento ilegal.

Marcos, Ronie e Cesar morreram antes do julgamento. Os executores dos crimes, Wagner Roberto de Araújo, Valmires Prates de Souza, Manoel Deodato da Silva e Paulo Alfredo Nunes, já haviam sido julgados em 2008 e condenados a 18 anos de reclusão cada um.

Marcos Willian Camacho, que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, recusou-se a acompanhar o julgamento, no qual atuou o promotor de Justiça Norberto Joia, responsável também pela acusação nos demais júris.

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