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Educação em Mato Grosso ainda padece com problemas básicos e não consegue inovar no ensino

Da Redação - Priscilla Silva

Depois de o Senador Pedro Taques (PDT) levantar a questão da educação no Estado na tribuna do Senado, ao afirmar que “Mato Grosso têm pior escola do país e gestão desastrosa”, o sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), ressalta a falta de infraestrutura das unidades, dentre elas estão problemas como reformas inacabadas ou mal feitas.

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Em decorrência dos problemas básicos, as escolas estaduais de Mato Grosso estão longe de ser uma das mais inovadoras do mundo, como foi ocorreu com a escola Nave (Núcleo Avançado em Educação) nessa semana, a primeira escola brasileira a ser selecionada pela “Microsoft Innovative Schools World Tour” e 33 lugar no ranking. O projeto que reúne as unidades que ganham destaque no Programa Escolas Inovador.

Os dados levantados pelo sindicato vêm de encontro com as críticas feitas pelo parlamentar na tribuna do Senado Federal. Pedro Taques ressaltou o potencial econômico do Estado, porém em contrapartida não tem preparo para o futuro. “Nós, cidadãos do pobre estado rico, não podemos mais sofrer os efeitos desastrosos da má gestão da educação publico”, ponderou.

O sindicato apontou problemas básicos que existem nas escolas do Estado, são demandas que vão desde bibliotecas, refeitórios, cozinhas a salas de aula adequadas. O problema na falta de estrutura de algumas escolas também foi abordado pelo secretário Estadual de Educação, Ságuas Moraes, durante entrevista concedida a uma rádio local. De acordo com ele, “o ano letivo já começou, mas atualmente existem 80 escolas que não passaram por reformas, porém 30 delas já foram licitadas restando assim 50 escolas”.

Outro problema levantado pelo secretário é a baixa qualidade do ensino médio. “O Estado está em 11º lugar no ranking das escolas, e o nosso ensino médio é onde temos mais problemas. Cerca 40% dos alunos estudam à noite e trabalha o dia todo, isso baixa o rendimento em sala de aula”, declarou Ságuas.

Segundo o sindicato, “mesmo as escolas construídas recentemente estão em péssimas condições. Apesar de terem estrutura nova, já apresentam necessidade de reformas, pois a qualidade empregada nas obras precisa ser revista, da mesma forma a contratação das empresas que estão sendo responsáveis pelas construções e reformas”, finalizou.
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