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Petrobrás virou caixa dois do governo do PT, alerta Wilson Santos
De Brasília - Vinícius Tavares
A Petrobrás serve muito mais ao partido politico que governa o país do que aos interesses da Petrobras, do seus trabalhadores e da sociedade. A opinião é do ex-deputado e ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), participante na última semana de um seminário promovido pelo PSDB, em Brasília, para debater o desempenho e discutir os rumos da empresa.
Na avaliação de Santos, há uma crise de gestão na Petrobrás e a orientação política a que ela está submetida é danosa aos interesses da empresa e aos interesses nacionais. Segundo ele, a estatal perdeu 40% de seu patrimônio e deixou de ser a maior empresa petrolífera da América so Sul, sendo ultrapassada por uma companhia da Colômbia.
Wilson Santos ‘inaugura’ três obras da Prefeitura de Cuiabá em 4 dias
“Houve um sucateamento da Petrobras. Interesses partidários tomaram conta da empresa. A Petrobrás se tornou uma espécie de caixa dois do governo federal”, dispara ao lembrar que as ações da estatal cairam cerca de 47% só no ano passado e que os milhares de funcionários que adquiriram suas ações entre 2007 e 208 “já perderam quase 50% do que investiram”.
Nova regra para licitações na Petrobrás é criminosa, diz Taques
Acompanhado do líder da Minoria na Camâra, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), o ex-prefeito Wilson Santos afirma que a falta de leilões para aquisição de produtos petrolíferos, desde 2008, provocou prejuízos de R$ 15 bilhões à companhia.
Segundo ele, ao contrário da propaganda governamental, a empresa não atingiu sua auto suficiência e continua importando gasolina do exterior. Santos critica a falta de planejamento para realizer grandes investimentos.
“Refinarias em Pernambuco, Maranhão e Rio de Janeiro são usinas que não vão produzir gasolina, mas sim óleo diesel e seus derivados”, critica.
Em material distribuído pelo PSDB aos participantes do seminário, a legenda critica a administração da dívida líquida da empresa que “saltou de R$ 26 bilhões para mais de R$ 130 bilhões, entre 2007 e 2012”. Ainda de acordo com o material, que credita os números à empresa de consultoria Economática, a Petrobras passou por um processo de desvalorização nos últimos dois anos de “R$ 179,3 bilhões e perdeu 47,7% de seu valor de mercado”.
Sabendo da realização do seminário, a estatal distribuiu um panfleto no qual informa que, embora o Brasil tenha atingido a autossuficiência em petróleo, em 2006, a demanda do país cresceu 4,9% entre 2007 e 2012, contra um crescimento de 3,4% na produção de petróleo - o que motivou a importação.
E informou ainda que o Brasil nunca foi autossuficiente em derivados e “sempre importou e continuará importando derivados até que entrem em operação as novas refinarias previstas no Plano de Negócios e Gestão 2012-16 da Petrobras”.
Na avaliação de Santos, há uma crise de gestão na Petrobrás e a orientação política a que ela está submetida é danosa aos interesses da empresa e aos interesses nacionais. Segundo ele, a estatal perdeu 40% de seu patrimônio e deixou de ser a maior empresa petrolífera da América so Sul, sendo ultrapassada por uma companhia da Colômbia.
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Segundo ele, ao contrário da propaganda governamental, a empresa não atingiu sua auto suficiência e continua importando gasolina do exterior. Santos critica a falta de planejamento para realizer grandes investimentos.
“Refinarias em Pernambuco, Maranhão e Rio de Janeiro são usinas que não vão produzir gasolina, mas sim óleo diesel e seus derivados”, critica.
Em material distribuído pelo PSDB aos participantes do seminário, a legenda critica a administração da dívida líquida da empresa que “saltou de R$ 26 bilhões para mais de R$ 130 bilhões, entre 2007 e 2012”. Ainda de acordo com o material, que credita os números à empresa de consultoria Economática, a Petrobras passou por um processo de desvalorização nos últimos dois anos de “R$ 179,3 bilhões e perdeu 47,7% de seu valor de mercado”.
Sabendo da realização do seminário, a estatal distribuiu um panfleto no qual informa que, embora o Brasil tenha atingido a autossuficiência em petróleo, em 2006, a demanda do país cresceu 4,9% entre 2007 e 2012, contra um crescimento de 3,4% na produção de petróleo - o que motivou a importação.
E informou ainda que o Brasil nunca foi autossuficiente em derivados e “sempre importou e continuará importando derivados até que entrem em operação as novas refinarias previstas no Plano de Negócios e Gestão 2012-16 da Petrobras”.