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Desembargador se preocupa com morosidade no Poder Judiciário

Da Redação/Alline Marques

A morosidade no judiciário é a principal preocupação do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, empossado na manhã desta quarta-feira (17). Teomar de Oliveira, durante seu discurso, fez um breve relato histórico do judiciário e destacou a lentidão no julgamento dos processos como o principal motivo para o descrédito dos juízes com a sociedade.

Segundo Teomar, a morosidade maior está na 1ª Instância. “O juiz é a vítima e o réu diante da sociedade”. Isso porque, na opinião do desembargador, é preciso haver concursos públicos para aumentar o número de juízes e funcionários para atender a demanda. “São poucos os juízes e os funcionários defasados isso levou ao descrédito do judiciário”, afirmou.

No entanto, ainda assim, Teomar Oliveira não acredita que a morosidade irá terminar. “No meu entendimento, a justiça nunca será célere como se quer, haverá morosidade, porque até nós no ambiente do nosso lar, quando temos que uma questão de vulto, não resolvemos de supetão, passamos uma semana pensando naquilo para encontrar uma solução, porque se formos resolver assim `vapt vupt`, podemos cometer injustiça”, explicou.

O desembargador também usou a frase: “a justiça tarde, mas não falha”, para justificar a morosidade do Judiciário no país.

Questionado pelo Olhar Direto sobre o que se espera da reforma do Judiciário, que tramita no Congresso, o desembargador se mostrou otimista. “Estamos como todos os brasileiros, esperando o melhor para este setor. Agora cabe à cúpula daqueles que verdadeiramente são os que traçam o caminho, aproveitar ou não”, declarou.

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