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Notícias / Brasil

Falsa psicóloga é condenada a sete anos de prisão por estelionato

R7

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou a sete anos e seis meses de prisão por estelionato a falsa psicóloga Beatriz da Silva Cunha, por atender ilegalmente, por mais de oito anos, dezenas de crianças autistas, sem ter concluído a faculdade de psicologia.

De acordo com as investigações, para chamar clientes, Beatriz usava um cartaz com a foto do filho - um suposto autista - para atrair pais de crianças com o mesmo problema. O marido da condenada, Nelson Antunes de Faria Júnior, que também era investigado por participação no crime, foi absolvido por falta de provas.

Para o juiz da 11ª Vara Criminal da Capital, Alcides Fonseca Neto, a falsa psicóloga foi audaciosa na elaboração do crime.

— Sou juiz há exatos 20 anos e seis meses e jamais me deparei com a prática de crimes patrimoniais tão bem estruturadas e tão metodicamente executadas. Em pouco tempo ela atraiu, enganou e angariou vários pacientes, de maneira que, assim, foi construindo um perfil sólido de profissional gabaritada.
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