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Laboratório irá doar 100 mi de vacinas contra gripe suína à OMS
Folha Online
O laboratório farmacêutico francês Sanofi Aventis anunciou nesta quarta-feira que irá doar 100 milhões de doses da vacina contra a gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- à OMS (Organização Mundial da Saúde), assim que ela estiver pronta.
Segundo o diretor-executivo da empresa, Christopher Biehbacher, a OMS irá enviar essas doses para os países que mais precisam da vacina.
"Tempos excepcionais pedem respostas excepcionais. Temos que agir responsavelmente e todos temos que fazer nossa parte", disse Biehbacher em um comunicado divulgado em Seatle.
"Essa é a razão pela qual pretendemos doar 100 milhões de doses da vacina para a OMS, para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar a pandemia de gripe [suína]".
A OMS ainda não informou quais países terão que imunizar sua população contra o vírus H1N1, que se espalhou para todas as regiões do mundo.
Outros duas farmacêuticas anunciaram que começarão a produção da vacina contra a gripe suína, a americana Baxter e a suíça Novartis.
No entanto, a Novartis disse que não vai distribuir a vacina gratuitamente aos países mais pobres. Segundo disse Daniel Vasella, conselheiro do laboratório, ao jornal 'Financial Times', o grupo suíço poderia estudar a possibilidade de reduzir o custo das vacinas para estes países, mas não está disposto a entregar o remédio sem custo algum.
Em um comunicado, a OMS comemorou nesta quarta-feira a doação da Sanofi Aventis. "É gratificante os produtores de vacina estarem demonstrando solidariedade com a organização em proteger a saúde da população mais pobre: a gripe não conhece fronteiras e, por isso, proteger as pessoas de um país é proteger a todos nós", diz a nota.
Na última quinta-feira (11), a OMS anunciou que a gripe suína atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada). O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica do vírus, e não com a sua periculosidade.
A OMS confirmou até agora quase 36 mil casos da doença em 76 países, além de 163 mortes.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Segundo o diretor-executivo da empresa, Christopher Biehbacher, a OMS irá enviar essas doses para os países que mais precisam da vacina.
"Tempos excepcionais pedem respostas excepcionais. Temos que agir responsavelmente e todos temos que fazer nossa parte", disse Biehbacher em um comunicado divulgado em Seatle.
"Essa é a razão pela qual pretendemos doar 100 milhões de doses da vacina para a OMS, para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar a pandemia de gripe [suína]".
A OMS ainda não informou quais países terão que imunizar sua população contra o vírus H1N1, que se espalhou para todas as regiões do mundo.
Outros duas farmacêuticas anunciaram que começarão a produção da vacina contra a gripe suína, a americana Baxter e a suíça Novartis.
No entanto, a Novartis disse que não vai distribuir a vacina gratuitamente aos países mais pobres. Segundo disse Daniel Vasella, conselheiro do laboratório, ao jornal 'Financial Times', o grupo suíço poderia estudar a possibilidade de reduzir o custo das vacinas para estes países, mas não está disposto a entregar o remédio sem custo algum.
Em um comunicado, a OMS comemorou nesta quarta-feira a doação da Sanofi Aventis. "É gratificante os produtores de vacina estarem demonstrando solidariedade com a organização em proteger a saúde da população mais pobre: a gripe não conhece fronteiras e, por isso, proteger as pessoas de um país é proteger a todos nós", diz a nota.
Na última quinta-feira (11), a OMS anunciou que a gripe suína atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada). O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica do vírus, e não com a sua periculosidade.
A OMS confirmou até agora quase 36 mil casos da doença em 76 países, além de 163 mortes.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).