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Cabe à Mesa avaliar fala de Feliciano sobre 'Satanás', diz líder do PSC
G1
O líder do PSC, André Moura (SP), afirmou nesta terça-feira (2) que caberá à Mesa Diretora analisar “as consequências” da declaração do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de que a Comissão de Direitos Humanos era dominada por “Satanás”. Deputados contrários à permanência do parlamentar na presidência do colegiado anunciaram que pretendem entrar com requerimento por quebra de decoro contra ele.
O requerimento deve ser protocolado na corregedoria da Câmara, se for de autoria de deputados, ou diretamente no Conselho de Ética, se for assinado por um partido. O processo pode resultar na perda do mandato do parlamentar se uma decisão nesse sentido do conselho for referendada pela maioria absoluta do plenário.
“Entendo que nesse momento a coisa tomou proporções maiores que fogem da alçada da bancada e da liderança e tem que ser resolvida pela Executiva Nacional do partido e, logicamente, que pela Mesa Diretora da Casa. Já existe parlamentar que anunciou que vai entrar com processo por quebra de decoro. Então, cabe à Mesa Diretora e ao Conselho de Ética analisarem esse processo”, afirmou André Moura após participar de reunião de líderes da base aliada.
Na última sexta-feira (29), Feliciano disse, em um culto na cidade de Passos, Minas Gerais, que as manifestações contrárias à permanência dele na Comissão de Direitos Humanos da Câmara seriam motivadas pelo fato de um pastor ocupar agora o posto que "até ontem era dominado por Satanás". " Eu queria só explicar o porquê de toda essa manifestação. Essa manifestação toda se dá porque pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio de Espírito Santo conquistou espaço que até ontem era dominado por Satanás", afirmou na ocasião.
Nesta segunda (1º), Feliciano, em sua conta no Twitter, escreveu que usou a palavra "Satanás" para se referir a "adversário", que é a tradução hebraica do termo.
Vice-presidente da comissão
André Moura também afirmou que, após uma conversa com ele, a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) reconsiderou sua decisão de renunciar ao cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos.
A parlamentar do Acre havia anunciado nesta segunda (1º) a intenção de deixar o cargo no colegiado por ter se ofendido com declarações de Feliciano, seu colega de partido.
“A deputada Antônia Lúcia teve uma conversa conosco hoje pela manhã. Ela ontem [segunda] deu uma declaração mediante aquilo que foi passado para ela, mas conversou com deputado Pastor Marco Feliciano e teve uma conversa conosco hoje. Ela permanece na primeira-vice-presidência da comissão”, informou Moura.
Na segunda, indignada com os comentários do correligionário, Antônia Lúcia havia pedido “desculpas” em nome de Feliciano ao ex-presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), e aos demais parlamentares que integraram o colegiado no passado.
“Não existe isso que ele [Feliciano] falou. Peço desculpas aos ex-colegas e aos atuais membros da comissão. Quero deixar registrado, especialmente ao deputado Domingos Dutra, que não tínhamos nenhuma representação satânica no colegiado. Refuto essa declaração, até porque eu mesma fazia parte dessa comissão”, declarou Antônia Lúcia ao G1 na ocasião.
O requerimento deve ser protocolado na corregedoria da Câmara, se for de autoria de deputados, ou diretamente no Conselho de Ética, se for assinado por um partido. O processo pode resultar na perda do mandato do parlamentar se uma decisão nesse sentido do conselho for referendada pela maioria absoluta do plenário.
“Entendo que nesse momento a coisa tomou proporções maiores que fogem da alçada da bancada e da liderança e tem que ser resolvida pela Executiva Nacional do partido e, logicamente, que pela Mesa Diretora da Casa. Já existe parlamentar que anunciou que vai entrar com processo por quebra de decoro. Então, cabe à Mesa Diretora e ao Conselho de Ética analisarem esse processo”, afirmou André Moura após participar de reunião de líderes da base aliada.
Na última sexta-feira (29), Feliciano disse, em um culto na cidade de Passos, Minas Gerais, que as manifestações contrárias à permanência dele na Comissão de Direitos Humanos da Câmara seriam motivadas pelo fato de um pastor ocupar agora o posto que "até ontem era dominado por Satanás". " Eu queria só explicar o porquê de toda essa manifestação. Essa manifestação toda se dá porque pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio de Espírito Santo conquistou espaço que até ontem era dominado por Satanás", afirmou na ocasião.
Nesta segunda (1º), Feliciano, em sua conta no Twitter, escreveu que usou a palavra "Satanás" para se referir a "adversário", que é a tradução hebraica do termo.
Vice-presidente da comissão
André Moura também afirmou que, após uma conversa com ele, a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) reconsiderou sua decisão de renunciar ao cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos.
A parlamentar do Acre havia anunciado nesta segunda (1º) a intenção de deixar o cargo no colegiado por ter se ofendido com declarações de Feliciano, seu colega de partido.
“A deputada Antônia Lúcia teve uma conversa conosco hoje pela manhã. Ela ontem [segunda] deu uma declaração mediante aquilo que foi passado para ela, mas conversou com deputado Pastor Marco Feliciano e teve uma conversa conosco hoje. Ela permanece na primeira-vice-presidência da comissão”, informou Moura.
Na segunda, indignada com os comentários do correligionário, Antônia Lúcia havia pedido “desculpas” em nome de Feliciano ao ex-presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), e aos demais parlamentares que integraram o colegiado no passado.
“Não existe isso que ele [Feliciano] falou. Peço desculpas aos ex-colegas e aos atuais membros da comissão. Quero deixar registrado, especialmente ao deputado Domingos Dutra, que não tínhamos nenhuma representação satânica no colegiado. Refuto essa declaração, até porque eu mesma fazia parte dessa comissão”, declarou Antônia Lúcia ao G1 na ocasião.