Imprimir

Notícias / Cidades

Quadrilha entra em depósito, amarra funcionários e rouba 2500 tablets da Prefeitura de Cuiabá

Da Redação - Jardel P. Arruda

Uma quadrilha de cinco bandidos assaltou o depósito da Secretaria Municipal de Educação (SME) no início da tarde desta quarta-feira (3) e levou 2500 tablets que estavam guardados no local desde 2012. Todos os funcionários da repartição foram amarrados em uma sala enquanto os criminosos realizavam o roubo.

De acordo com informações da base da Polícia Militar do Boa Esperança, os funcionários do deposito só conseguiram avisar a polícia por volta das 15h30, aproximadamente duas horas após o assalto, porque ficaram amarrados dentro do barracão, em uma saleta, onde foram deixados pelos bandidos. Além de dos eletrônicos, os criminosos também levaram os pertences dos servidores.

Em depoimento para confecção do boletim de ocorrência, os funcionários afirmaram que os bandidos chegaram dizendo ser conhecidos de servidores do serviço interno e assim conseguiram entrar no depósito. Tão logo entraram, às 13h30, eles teriam anunciado o assalto e começaram a amarrar todos no local – a PM informa que são entre 10 e 15 funcionários.

Os 2500 tablets roubados foram colocados em um caminhão furgão branco usado pelos bandidos. Até o momento da publicação dessa matéria não havia pistas sobre o paradeiro desse veículo e do produto roubado. A Polícia Militar acredita que a quadrilha tinha conhecimento prévio da localização dos eletrônicos porque somente eles foram levados do estoque.

Na edição desta quarta do jornal Diário de Cuiabá esses equipamentos foram tema de uma matéria por estarem sem uso devido ao fato de não terem sido pago – ao total, foram adquiridos 5.700 mil tablets por um custo em torno de R$ 2,6 milhões, durante a gestão do ex-prefeito Chico Galindo, para serem distribuídos entre 16 escolas da rede municipal.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá lamentou o roubo e afirmou que a segurança dos equipamentos já era uma preocupação. Por isso vários pedidos da imprensa para saber a localização e fazer imagens dos aparelhos haviam sido negados.
Imprimir