Imprimir

Notícias / Brasil

Turistas alemães em van são assaltados no Rio

G1

Um grupo de nove turistas alemães foi assaltado em uma van na Estrada do Redentor, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, na manhã desta quinta-feira (4). Cinco homens em um carro de passeio abordaram o grupo por volta das 9h, segundo o Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur).

De acordo com a polícia civil, os turistas estavam acompanhadosde uma guia, que também foi roubada, assim como o motorista da van. Os assaltantes fugiram levando dinheiro, documentos e aparelhos eletrônicos.

Os estrangeiros foram encaminhados para a Delegacia de Apoio ao Turista (Deat), no Leblon, na Zona Sul, onde prestavam depoimento na tarde desta quinta. A polícia vai analisar as imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os criminosos. A van foi periciada pelos agentes. No sábado (30), uma turista americana foi estuprada e seu namorado francês agredido em uma van por três homens. Segundo a polícia, o casal pegou o veículo em Copacabana, na Zona Sul, para ir à Lapa, no Centro, por volta da 0h de sábado. O crime durou seis horas, ainda de acordo com a polícia, e a van rodou por Rio, Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, parando em postos de gasolina, onde utilizaram os cartões de crédito das vítimas, e em um banco, para sacar dinheiro.

A polícia prendeu três suspeitos de cometer o crime. Após a divulgação da prisão dos dois primeiros na imprensa, outras duas vítimas do grupo procuraram delegacias, segundo o delegado da Deat, Alexandre Braga.

Estrangeiro reconheceu suspeitos em juízo
O francês agredido, de 23 anos, teve hemorragia no olho e fratura da face. Por volta das 19h de segunda, ele reconheceu no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, os dois primeiros suspeitos presos através de um vidro, sem que tivesse contato direto. Como a mulher, de 21 anos, que sofreu fratura no nariz, já deixou o país, a ideia do juiz era produzir prova antecipada, para o caso de o rapaz também sair do Brasil. Segundo a polícia, os dois são estudantes de intercâmbio de uma faculdade na Zona Sul da cidade.

“Conversamos com a promotora e o juiz concordou que fosse feita produção antecipada de prova. A vítima, que está no Brasil, vai ser ouvida em juízo e fazer o reconhecimento para que a prova seja mais contundente e forte. Para ele não voltar ao Brasil se não desejar”, explicou o delegado Alexandre Braga.
Imprimir