Imprimir

Notícias / Informática & Tecnologia

Simpatizantes da web ajudam manifestantes iranianos em "batalha" virtual

Folha Online

Pessoas de todo o mundo ajudam, por meio da internet, os opositores ao governo iraniano a driblar a censura, filtrar notícias de confrontos e a evitar a detenção.

Fotos, vídeos e atualizações dos acontecimentos nas ruas de Teerã continuam chegando aos sites de relacionamento como Twitter, Facebook, YouTube ou Flickr, apesar dos esforços do governo iraniano de tornar inacessíveis os telefones celulares e a internet.

"A revolução pode não ser 'televisionada' no Irã, mas pode ser 'twittada'", disse o usuário kaplanmyrth, nesta quarta-feira (17), em uma das mensagens no Twitter, em alusão à música "The Revolution Will Not Be Televised", do cantor e poeta norte-americano Gil Scott-Heron (que, posteriormente, intitularia um documentário feito sobre as eleições do presidente venezuelano Hugo Chávez).

Os aliados on-line dos iranianos fizeram conexão com servidores proxy, ou seja, computadores com acesso à internet que podem ser usados por pessoas dentro do Irã para se esquivarem do bloqueio imposto a fim de conter a divulgação de notícias sobre as manifestações.

Além disso, é difícil bloquear todo o serviço de satélite e telefônico do país porque isso cortaria as comunicações militares e as da polícia, explicou um técnico durante conferência em Nova York dedicada ao uso do Twitter.
Imprimir