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Notícias / Ciência & Saúde

China registra 14 mortes e 61 infectados por cepa da gripe aviária

G1

Um novo comunicado emitido pelo departamento de saúde da província chinesa de Jiangsu aponta que o número de mortes causado pela nova cepa da gripe aviária (H7N9) aumentou para 14 e já são 61 os infectados pela doença. As informações são da agência de notícias France Presse.

A agência Xinhua informou no domingo (14) que o vírus havia se propagado à província de Henan (centro da China), depois que foi registrado o primeiro caso humano em Pequim.

Até o sábado, a presença do vírus H7N9 continuava oficialmente circunscrita a três províncias do leste do país (Zhejiang, Jiangsu e Anhui) e ao município de Xangai, a grande metrópole da região leste.

A indústria de aves de curral na China perdeu mais de 10 bilhões de iuanes (1,24 bilhão de euros) desde o anúncio do primeiro caso de infecção no ser humano, segundo o jornal "Global Times", que pediu aos consumidores que evitem o pânico. "O público deveria conter o medo para evitar um desastre na indústria de aves de curral", afirma um editorial do jornal.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não havia indício de uma transmissão de um ser humano para outro do vírus. Antes do surgimento dos primeiros casos na China, a cepa H7N9 da gripe aviária não havia sido transmitido ao ser humano.

Assim como acontece com a cepa H5N1, a mais comum, os cientistas temem que uma mutação viral permita contaminações de um ser humano a outro, o que poderia provocar uma pandemia.

Na capital chinesa
Pela primeira vez um caso de infecção pelo novo vírus H7N9, da gripe aviária, foi notificado oficialmente na capital da China, em Pequim. O caso indica que o vírus está se espalhando, informaram agências internacionais no sábado (13).

Autoridades sanitárias anunciaram o caso de uma menina de 7 anos infectada pelo vírus em Pequim. Ela é filha de um casal de comerciantes de aves e, provavelmente, teve contato com animais doentes. A garota está hospitalizada e seu estado de saúde é estável.

Na avaliação do representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael O'Leary, não há nada fora do comum até agora apesar do avanço do vírus para Pequim. "Não há como prever como a gripe vai se espalhar, mas não é surpreendente se tivermos casos em outros lugares, como ocorreu com Pequim", disse ele.
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