O Grêmio ainda precisa ao menos empatar com o Huachipato nesta quinta para avançar às oitavas da Libertadores. Um ponto fundamental na relação entre grupo de jogadores e dirigentes, no entanto, já está previamente ajustado. Todas as premiações da Libertadores, desde a eventual passagem de fase no Chile até o título, se encontram acertadas.

O martelo foi batido ainda em Caracas, quando o Grêmio acabou derrotado de virada, na penúltima rodada do Grupo 8. Uma conversa entre os atletas, liderados por Zé Roberto, e o diretor executivo Rui Costa aparou a aresta.

A medida é considerada importante porque, na visão do clube, discussões sobre finanças às vésperas de decisões, caso desta quinta, poderiam prejudicar o foco no futebol. Um caso clássico é citado: a derrota para o Independiente na decisão da Libertadores de 1984. Embora alguns jogadores neguem, outros confirmam que uma discrepância entre a premiação pedida pelo grupo e a entendida pela então direção - o atual presidente Fábio Koff, campeão em 1983, não estava mais no comando naquele ano.

A cota enviada a Conmebol a cada passagem de fase, por exemplo, nem está na contabilidade das eventuais premiações. Já existe uma quantia separada e destinada aos atletas. Claro, tudo passa, no entanto, pelo resultado desta noite, diante do Huachipato.