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Notícias / Política MT

Jayme quer apuração de escândalos

Da Assessoria

Ao defender a punição para parlamentares e servidores do Congresso Nacional envolvidos em escândalos, noticiados recentemente, o senador Jayme Campos disse hoje, na tribuna do Senado, que “a democracia não é o regime da perfeição, mas o regime que se aperfeiçoa com a correção corajosa de suas próprias falhas”.

Jayme Campos defendeu a importância do Legislativo para a normalidade jurídica nacional, afirmando que esse Poder está entre os "mais legítimos fundamentos institucionais da nação". Para o senador, a própria importância do Parlamento torna necessária a correção dos "erros e mazelas" cometidos no âmbito parlamentar.

- Os culpados devem pagar suas contas e os malfeitores punidos exemplarmente. Este não é lugar para corruptos se locupletarem e nem tampouco sodalício de patifes - disse o senador, acrescentando que a maioria dos senadores e senadoras são "homens e mulheres sérios e honrados".

Além disso, continuou Jayme Campos, a maioria dos servidores que trabalham no Poder Legislativo são "competentes e experimentados" e, por isso, as falhas cometidas por parlamentares ou determinados funcionários não devem ser creditadas a todo corpo funcional da Casa.
O senador Jayme Campos assinalou que o Legislativo brasileiro está submetido ao "mais rigoroso dos controles externos", ou seja, as eleições.

- O controle social imposto sobre nós é o do voto, o mais precioso dos valores democráticos, que, de tempos em tempos, propõe mudanças profundas no pensamento desta Casa - disse.
Jayme Campos lembrou ainda do falecido senador Antonio Carlos Magalhães para defender o chamado orçamento impositivo que, na interpretação dele, além de ser uma "vontade popular", ajudaria a evitar que o Parlamento seja "um poder a reboque" do Executivo.

- O orçamento é uma peça política, reflexo da diversidade cultural e geográfica dos diversos membros que integram o Legislativo. Ele exprime as necessidades e carências de nossa comunidade. É um retrato fiel do Brasil, com suas potencialidades e deformações sociais. Soberana é a composição política e ideológica do Congresso Nacional que foi definida pelo eleitor brasileiro. E o orçamento é o espelho desta condição. O governo federal não pode cortar, contingenciar ou simplesmente mobilizar verbas ao seu bel prazer - afirmou.
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