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Várzea Grande deve ter aterro sanitário sustentável e com melhor ‘componente ambiental’ do Centro-Oeste

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Em menos de três anos, Várzea Grande deve ter o aterro sanitário com melhor equilíbrio e respeito ao meio ambiente, no Centro-Oeste. O diálogo de técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) com os secretários Versides Sebastião de Moraes, de Meio Ambiente, e Tarciso Bassan Desenvolvimento Urbano, tende a pôr um fim no lixão de Várzea Grande, substituindo-o pelo aterro.

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O grupo deu início ao estudo de áreas previstas para a instalação do novo aterro sanitário, obedecendo à legislação vigente. O prefeito Walace Guimarães (PMDB) está acompanhando passo a passo a discussão, porque foi ele quem solicitou a parceria do secretário estadual de Meio Ambiente, José Lacerda, para pôr fim ao lixão da Cidade Industrial.

O melhor gerenciamento dos resíduos sólidos, atualmente despejados sem qualquer critério no lixão, passa obrigatoriamente por um mudança de conceito. A implantação de uma usina de reciclagem e compostagem de lixo pode ser instalada no médio prazo.

Várzea Grande é obrigada a elaborar propostas efetivas, porque firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado. O cumprimento já passou por duas prorrogações.

A bióloga Solange Fátima de Oliveira Cruz, da Sema, entende que o fato de a administração Walace Guimarães estar preocupada em resolver a questão do aterro sanitário já é um início importante. Ele entende que, com isso, existe a tendência de melhorar a saúde pública no município.

Solange Cruz cita que, além de Várzea Grande, outros municípios que integram a Região Metropolitana de Cuiabá também estão obrigados a buscar meios de solucionar o problema do aterro sanitário da segunda maior cidade de Mato Grosso.

Do pondo de vista de sustentabilidade, o secretario municipal de Meio Ambiente, Versides de Moraes, entende que Várzea Grande deve se tornar exemplo para o Centro–Oeste e, num contexto amplo, a todo o Brasil. Ele observa que está tentando regularizar a situação envolvendo a coleta de lixo, englobando o aterro sanitário.

“Na prática, sim, estamos procurando meios legais para resolver o problema, mas necessitamos neste primeiro momento de ações emergenciais”, pondera Versides.

Para avançar ainda mais, o secretário municipal de Governo, ex-governador Ismael Alves Silva, assegura a prefeitura está buscando obter a licença temporária para regularizar a coleta de lixo, primordial para os munícipes.

“Após esta medida e, de posse dos estudos que vamos fazer, será possível decidir qual a melhor maneira de processar todos tipos de resíduos sem agredir o meio ambiente”, argumenta ele. “Queremos resolver por completo o problema do aterro sanitário, e não usarmos de medidas emergências, o que acaba na maioria das vezes sendo vista como medida paliativa”, completa Ismael Alves.
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