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Edinho contesta vantagem de decidir em casa os confrontos mata-mata
Globo Esporte
Após a goleada do Bayern de Munique por 4 a 0 sobre o Barcelona, na tarde desta terça-feira, em jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões, uma velha polêmica no futebol foi levantada. Afinal de contas, decidir em casa é ou não vantagem em um confronto de mata-mata? Campeão da Libertadores, Sul-Americana e Recopa com o Internacional, o volante Edinho é acostumado a disputar esse tipo de torneio. Mesmo assim, o jogador se mostrou um pouco confuso quanto a sacramentar uma opinião sobre o tema, pois diz acreditar que a questão da vantagem é relativa.
- Difícil avaliar. Em uma final seria bom definir em casa, mas esses jogos... É muito relativo. Se você toma uma pancada logo no primeiro jogo, é complicado reverter, pois o time joga com o resultado a seu favor no segundo. Você tem que estar preparado para o primeiro jogo sempre – opinou o atleta, que já está na sua terceira Libertadores pelo clube carioca.
A importância de se fazer um placar logo na primeira partida é reforçada pelo cabeça de área, que diz entender ser nessa hora que muitos confrontos se definem.
- Ainda mais se tratando de jogos mata-mata. O primeiro jogo é que define as coisas – disse.
E a atenção pedida pelo jogador será colocada à prova no próximo dia 2 de maio, quando a equipe de Abel Braga vai visitar os equatorianos do Emelec, no jogo de ida das oitavas de final da competição internacional. Por ter atuado no estádio George Capwell há seis anos pelo Colorado, Edinho sabe o que irá encontrar pela frente.
- Naquela época, eles tinham um time muito rápido e o campo era curto, o que dificultou bastante. Gostavam de jogar com muita bola aérea. Mas agora o momento é outro, o Abel está estudando o time deles e vai passar para a gente, mas a questão da torcida e do alambrado faz lá ser um caldeirão. Temos que estar muito preparados – relembrou.
Antes de enfrentar o Emelec, o Fluminense encara o Volta Redonda neste domingo, às 16h, no Raulino de Oliveira, pela semifinal da Taça Rio.
Confira como foram os desempenhos das equipes que tinham vantagem nas Libertadores passadas:
2012: o Corinthians sempre realizou a segunda partida em casa e foi o campeão. Já o seu adversário, Boca Juniors, sempre atuou a primeira dentro de casa, só parando na última fase. O próprio Fluminense, melhor campanha na primeira fase dentre todos os times, caiu para os argentinos no Engenhão.
2011: detentor da melhor campanha na fase inicial, o Cruzeiro foi eliminado dentro de casa para o Once Caldas, pior colocado dentre os 16 classificados. A final foi disputada pelo Santos, nono lugar, e Penarol, 14º. Os uruguaios sempre realizaram a primeira partida em seus domínios. Já os paulistas, que foram campeões no Pacaembu, decidiram em casa duas vezes e fora outras duas.
2010: o Timão foi o melhor na parte inicial da competição, mas parou no Flamengo, logo nas oitavas de final, mesmo decidindo no Pacaembu. O campeão acabou sendo o Internacional, sexto, que decidiu em casa com o Chivas Guadalajara, apenas, o 13º no geral. Até a final, os mexicanos sempre avançaram jogando o primeiro jogo no México.
2009: foi a vez de o Grêmio ter a melhor campanha e não conseguir chegar à final. Os gaúchos caíram para o Cruzeiro, quinto, que perdeu a decisão, dentro do Mineirão, para os argentinos do Estudiantes, décimo melhor entre os classificados à fase mata-mata.
2008: o Fluminense foi um dos protagonistas ao terminar a primeira fase como líder geral, mas caiu para a LDU, 11º, na decisão, por pênaltis, no Maracanã.
2007: o Santos teve a melhor equipe na fase inicial, mas caiu na semifinal para o Grêmio, sétimo. No final das contas, o campeão foi o Boca Juniors, 11º, que decidiu três vezes como visitante ao longo do mata-mata, inclusive na grande final.
2006: com a força dos colorados, o Internacional foi o campeão sempre decidindo no Beira-Rio, já que teve a segunda melhor campanha na fase de classificação. O melhor, Vélez, parou no Chivas Guadalajara nas quartas de final.
2005: no primeiro ano de disputa no sistema atual, o São Paulo, com a quinta melhor campanha, foi o campeão diante do Atlético-PR, que teve a 11ª. Os paulistas eliminaram Tigres-MEX e River Plate jogando a segunda partida na casa do adversário, mas venceram a competição frente aos paranaenses decidindo no Morumbi.
- Difícil avaliar. Em uma final seria bom definir em casa, mas esses jogos... É muito relativo. Se você toma uma pancada logo no primeiro jogo, é complicado reverter, pois o time joga com o resultado a seu favor no segundo. Você tem que estar preparado para o primeiro jogo sempre – opinou o atleta, que já está na sua terceira Libertadores pelo clube carioca.
A importância de se fazer um placar logo na primeira partida é reforçada pelo cabeça de área, que diz entender ser nessa hora que muitos confrontos se definem.
- Ainda mais se tratando de jogos mata-mata. O primeiro jogo é que define as coisas – disse.
E a atenção pedida pelo jogador será colocada à prova no próximo dia 2 de maio, quando a equipe de Abel Braga vai visitar os equatorianos do Emelec, no jogo de ida das oitavas de final da competição internacional. Por ter atuado no estádio George Capwell há seis anos pelo Colorado, Edinho sabe o que irá encontrar pela frente.
- Naquela época, eles tinham um time muito rápido e o campo era curto, o que dificultou bastante. Gostavam de jogar com muita bola aérea. Mas agora o momento é outro, o Abel está estudando o time deles e vai passar para a gente, mas a questão da torcida e do alambrado faz lá ser um caldeirão. Temos que estar muito preparados – relembrou.
Antes de enfrentar o Emelec, o Fluminense encara o Volta Redonda neste domingo, às 16h, no Raulino de Oliveira, pela semifinal da Taça Rio.
Confira como foram os desempenhos das equipes que tinham vantagem nas Libertadores passadas:
2012: o Corinthians sempre realizou a segunda partida em casa e foi o campeão. Já o seu adversário, Boca Juniors, sempre atuou a primeira dentro de casa, só parando na última fase. O próprio Fluminense, melhor campanha na primeira fase dentre todos os times, caiu para os argentinos no Engenhão.
2011: detentor da melhor campanha na fase inicial, o Cruzeiro foi eliminado dentro de casa para o Once Caldas, pior colocado dentre os 16 classificados. A final foi disputada pelo Santos, nono lugar, e Penarol, 14º. Os uruguaios sempre realizaram a primeira partida em seus domínios. Já os paulistas, que foram campeões no Pacaembu, decidiram em casa duas vezes e fora outras duas.
2010: o Timão foi o melhor na parte inicial da competição, mas parou no Flamengo, logo nas oitavas de final, mesmo decidindo no Pacaembu. O campeão acabou sendo o Internacional, sexto, que decidiu em casa com o Chivas Guadalajara, apenas, o 13º no geral. Até a final, os mexicanos sempre avançaram jogando o primeiro jogo no México.
2009: foi a vez de o Grêmio ter a melhor campanha e não conseguir chegar à final. Os gaúchos caíram para o Cruzeiro, quinto, que perdeu a decisão, dentro do Mineirão, para os argentinos do Estudiantes, décimo melhor entre os classificados à fase mata-mata.
2008: o Fluminense foi um dos protagonistas ao terminar a primeira fase como líder geral, mas caiu para a LDU, 11º, na decisão, por pênaltis, no Maracanã.
2007: o Santos teve a melhor equipe na fase inicial, mas caiu na semifinal para o Grêmio, sétimo. No final das contas, o campeão foi o Boca Juniors, 11º, que decidiu três vezes como visitante ao longo do mata-mata, inclusive na grande final.
2006: com a força dos colorados, o Internacional foi o campeão sempre decidindo no Beira-Rio, já que teve a segunda melhor campanha na fase de classificação. O melhor, Vélez, parou no Chivas Guadalajara nas quartas de final.
2005: no primeiro ano de disputa no sistema atual, o São Paulo, com a quinta melhor campanha, foi o campeão diante do Atlético-PR, que teve a 11ª. Os paulistas eliminaram Tigres-MEX e River Plate jogando a segunda partida na casa do adversário, mas venceram a competição frente aos paranaenses decidindo no Morumbi.