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“O que está acontecendo aqui é uma pequena revolução”, diz o presidente

Da Redação/Thalita Araújo

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse há pouco, durante visita ao município de Alta Floresta, em Mato Grosso, na manhã dessa sexta-feira, 19, para lançar o programa de regularização fundiária “Mutirão Arco Verde-Terra Legal”, que o evento representa “uma pequena revolução de procedimentos dos governos federal, estadual e municipal”.

“Hoje, ao invés de dizer que não se pode cortar árvores, temos é que pagar as pessoas para incentivá-las a plantar as árvores que precisam ser plantadas”, afirmou o presidente, explicando que o governo, o produtor e “todo mundo” tem que mudar o pensamento neste sentido.

“O povo tem que receber pelo benefício q faz à comunidade. (...) Esse país tem que viver sem gente morrendo por um minguado pedaço de terra. Por isso é que nós vamos regularizar”, disse Lula.

Ele enfatizou que é necessário criar nas pessoas o entendimento que desmatar é prejudicial ao país como um todo no futuro. “Temos que dizer para as pessoas que houve um momento em que podia desmatar. Agora, desmatar joga contra a gente. Hoje, preservar é que é vantagem”.

Lula também falou sobre a importância do diálogo entre as esferas governamentais, os produtores, cidadãos, para que se possa encontrar a melhor solução para todos, ao invés de sucessivas brigas e desentendimentos.

O presidente anunciou que está indo para a reunião do G8 e que, lá, todos os países irão dizer que o Brasil precisa tomar conta da Amazônia, caso contrário começaria a surgir embargos aos produtos provenientes da região, como a carne a soja. “E eu vou dizer: Não metam o nariz no nosso terreno. A Amazônia é nossa. E vamos preservá-la”, anunciou o presidente Lula, aplaudido pelos presentes.
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