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Pesquisa mostra riscos do salto múltiplo de trampolim

G1

No trampolim, se duas pessoas significam companhia, três ou mais podem significar uma fratura. Pesquisadores que observaram lesões em trampolins infantis em um setor de emergência escocês descobriram que o fator mais comum era ter muitas pessoas pulando ao mesmo tempo. Em artigo publicado na revista médica "BMJ", os pesquisadores disseram que três quartos das lesões observadas envolveram várias pessoas dividindo o mesmo trampolim.

O número de pessoas pulando não é o único fator. Os pesos comparativos das pessoas no trampolim também fazem uma grande diferença, e os usuários mais leves muitas vezes arcam com as consequências mais pesadas. Eles têm cinco vezes mais chances de sofrer lesões, disse o estudo. Uma criança que pesa cerca de 18 quilos compartilhando o mesmo trampolim com um adulto que pesa 72 quilos experimenta forças equivalentes à queda de quase 3,3 metros.

Os pesquisadores, do Hospital Ninewells, em Dundee, citaram duas outras contribuições para as lesões. Uma era a falta de supervisão de um adulto. "O papel mais influente de um adulto supervisionando", escreveram eles, "é garantir que diretrizes de segurança são seguidas, que o exagero seja controlado e que ajuda seja providenciada na subida e no salto do trampolim".

Outro fator de contribuição era o álcool – consumido pelos adultos que supervisionavam as crianças ou pelas pessoas que subiam no trampolim com elas.
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