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Notícias / Economia

Bovespa mantém alta apesar de tom negativo nos EUA; dólar crava R$ 1,96

Folha Online

Os investidores fazem uma trégua nesta sexta-feira no movimento de realização de lucros (venda de ações valorizadas no curto prazo) para voltar às compras, após uma sequência de quatro dias de perdas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Nos EUA, as Bolsas de Valores já não sustentam a abertura em tom positivo. A taxa de câmbio bate R$ 1,96.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, ganha 0,87% e marca 51.344 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,84 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de NovaYork retrai 0,26%.

A Bovespa informou que o saldo de investimentos estrangeiros no mês está negativo em R$ 886 milhões (até o pregão do dia 16).

O dólar comercial é cotado por R$ 1,963, em um recuo de 0,50% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 289 pontos, número 3,21% acima da pontuação anterior.

O Banco Central entrou no mercado de câmbio às 12h20 (hora de Brasília) e comprou moeda por R$ 1,9583 (taxa de corte). A autoridade monetária também já realizou um leilão com o objetivo de renovar os contratos de "swap" cambial que vencem no dia 1º de julho. Foram negociados contratos que vencem em 2010 e 2011. O resultado desse leilão ainda não foram divulgados.

Entre as principais notícias do dia, a União Europeia decidiu reformar a regulamentação do sistema financeiro, aperfeiçoando os mecanismos de controle fiscalização, com o argumento de que 'a crise financeira demonstrou a necessidade de melhorar a regulação e supervisão das entidades financeiras, tanto em nível global como europeu', segundo indica o documento de conclusões de uma cúpula de dois dias realizada em Bruxelas.

Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, já anunciou que o sistema financeiro americano também deve ser alvo de mudanças nas regras de modo a elevar os sistemas de supervisão. 'Minha administração propõe hoje uma ampla reforma no sistema regulatório financeiro, uma transformação em escala não vista desde as reformas que se seguiram à Grande Depressão' dos anos 30, afirmou ontem o líder americano.
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