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Intervenções da Copa e pequenos acidentes estrangulam trânsito da capital

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

Três pequenos acidentes que aconteceram no começo da tarde desta segunda-feira (29), em um dos desvios feitos no Centro Político e Administrativo (CPA), por conta das obras de mobilidade urbana, mostram a fragilidade do trânsito cuiabano, que indica – de forma parcial, a falta de planejamento do governo na engenharia de tráfego da capital.



Hoje, um imenso engarrafamento se formou na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, uma das principais vias da cidade. Um caminhão que precisou de auxílio de fiscais de trânsito para manobrar por uma rua que não comportava o tamanho do veículo; um carro que apresentou problemas mecânicos e um pequeno acidente entre um veículo de passeio e um ônibus ‘travaram’ todo o fluxo do trânsito que passa pelo local.

Somou-se aos três pequenos infortúnios as intervenções feitas no trânsito, com uma lógica que só os técnicos da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) parecem entender. A população que reside na grande Morada da Serra e nos diversos bairros que compõe o entorno do megabairro são obrigados a usar, quase que exclusivamente, um único caminho: a via lateral ao Tribunal de Contas de Estado (TCE-MT). A outra opção é a entrada lateral ao 13ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, mas esta é pouco usada pelos motoristas por não ser viável e/ou desconhecida.

Não bastasse receber todo o tráfego da região do CPA, a via lateral ao TCE é o único acesso (para quem trafega pela Avenida do CPA) dos quase 24 mil servidores que trabalham nos órgãos do Executivo localizados no Centro.

O engarrafamento que começou no Centro Político Administrativo (CPA) se estendeu por pouco mais de três quilômetros, na altura da entrada do bairro Boa Vista e do residencial Aclimação.
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