Esta semana, a cidade de São Paulo deve receber 38 mil pessoas de fora. São turistas, nacionais e internacionais, que vêm à capital paulista para a São Paulo Fashion Week, e que, somados aos interessados que vivem na metrópole, formam um público que a SPTuris, órgão municipal de fomento turístico, estima em 100 mil pessoas.

"A SPFW não é o maior evento da cidade em número de público, mas é um evento que projeta São Paulo como uma cidade de vanguarda, uma cidade que tem como valor econômico os seus talentos criativos", afirma o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho.

De acordo com o órgão, as pessoas que frequentam o evento devem movimentar cerca de R$ 85 milhões na cidade.

Para Edson Pinto, diretor de relações institucionais da Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), mais importante que os investimentos que a semana de moda traz é a publicidade. "As pessoas que vêm para a SPFW têm um poder aquisitivo diferenciado, então, gastam em restaurantes, teatros, baladas e hotéis", afirma. "Mas muito mais que a movimentação de dinheiro, o evento ajuda na divulgação da cidade", diz.

A maioria dos desfiles ocorre no prédio da Bienal, no parque Ibirapuera. Mas algumas grifes organizam suas passarelas em outros locais, como o Minhocão, que será o palco da Cavalera, de Alberto Hiar. Sobre esses desfiles, o presidente da SPTuris afirma que é uma boa forma de divulgar a cidade.

"São espaços públicos sendo explorados. É a união de pontos turísticos com a moda. Isso em um momento em que eu acho que São Paulo está na moda, em termos de estar sendo percebida como uma cidade do conhecimento", afirma.