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PTB deseja ser opção para majoritárias de Senado e governo de Mato Grosso em 2014

Da Editoria - Marcos Coutinho e Ronaldo Pacheco

Com o reforço de luxo de Luis Antônio Pagot, o PTB deseja ter ou pelo menos já sonha com a pretensão de se cacifar para a disputa das majoritárias de senador, governador e vice-governador do Estado, nas eleições gerais de 2014, apesar da estatura política da agremiação, na atual conjuntura estadual, ser aquém da história do partido em nível nacional. Mas há o consenso de que Luiz Antônio Pagot dá ao PTB a musculatura necessária para exigir papel de protagonista, como já o fizera em 1990, quanto elegeu o vice-governador (Osvaldo Sobrinho), três deputados federais e três estaduais.

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Em 1990, tendo o então senador Louremberg Nunes Rocha como presidente da Executiva Estadual, o PTB elegeu o vice-governador Osvaldo Sobrinho, na chapa encabeçada pelo governador Jayme Campos (PFL), os deputados federais Rodrigues Palma, Joaquim Sucena e Agustinho Freitas Martins; e os deputados estaduais Roberto França, Kazuho Sano e Sebastião Alves Júnior.

Depois, em 1994, já com Osvaldo Sobrinho como candidato ao Palácio Paiaguás, o PTB contribuiu para eleger o senador Jonas Pinheiro, os federais Rodrigues Palma e José Augusto Tampinha Curvo. Palma chegou a ser líder do PTB na Câmara Federal e, depois, presidente da Executiva Nacional.

O último deputado federal do PTB mato-grossense foi Ricarte de Freitas Júnior, cujo mandato se encerrou em 2006. Atualmente, o PTB possui apenas um estadual: Luiz Marinho, que, com a saúde fragilizada, já anunciou não ter condições físicas de disputar um novo mandato. Antes de Marinho, o PTB tinha em Chico Galindo seu único representante, na Assembleia Legislativa.

Desta forma, o cenário da sucessão estadual segue mais indefinido do que nunca e coloca o PTB em condições de ser fiel da balança perante os dois principais protagonistas do processo sucessório – os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT). Ambos ainda relutam em assumir publicamente a condição de candidatos ao governo do Estado. Quando questionados, as respostas são evasivas ou metafóricas.

E, com os atores secundários – Silval Barbosa (PMDB), Wellington Fagundes (PR), José Riva, Chico Daltro (ambos do PSD), Jayme Campos (DEM) -, também titubeando sobre o futuro político de cada um e de suas agremiações.

Se o pleito de 2014 fosse hoje, a sigla petebista teria apenas e tão somente dois nomes fortes para disputar as proporcionais de deputado estadual (Chico Galindo, ex-prefeito de Cuiabá) e de federal (Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura – Dnit). Além disso, o PTB ainda sofre um processo de fragmentação que começou com a ascensão de Galindo ao comando regional do partido e com a divisão das eleições estaduais de 2010 e municipais do ano passado.
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