Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O momento é conversar com quem estiver disposto a discutir plano para Mato Grosso. O alerta partiu do presidente estadual do Democratas, deputado Dilmar Dal’Bosco, ao afirmar que não há preferência por nenhum dos senadores que são pré-candidatos ao Palácio Paiaugás: Pedro Taques (PDT) ou Blairo Maggi (PR). Ele se apressou em dizer que não estava desautorizando o senador Jayme Campos a flertar com Taques, só foi incisivo em trazer a decisão para a instância partidária.

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“Sem dúvida, a nossa preferência era ter o senador Jayme Campos como candidato a governador pelo Democras, mas ele não demonstrou disposição de um novo embate pelo cargo”, explica. Dal’Bosco acredita que Jayme tem condições de ser candidato à reeleição, com amplas possibilidades de vitória, numa chapa vitoriosa para o governo de Mato Grosso.
“Mas não vamos colocar o carro na frente dos bois. Agora, vamos dialogar com todos os que nos procurarem, seja PDT, PR, PMDB ou outro partido. Desejo ficar rouco de tanto ouvir”, ironizou ele.
“A proximidade do senador Jayme com o Pedro é normal, na bancada. Mas sabemos que ele [Jayme Campos] é homem de partido e sabe que a decisão é institucional”, emenda o presidente do DEM.

Dilmar Dal’Bosco disse que existe a preocupação em assegurar condições para que o DEM consiga eleger pelo menos um deputado federal e três estaduais. “Essa é outra frente que estamos trabalhando. Não podemos errar, na coligação”, cita ele.

Certamente, o presidente do Democratas estava se recordando a aliança de 2010 – se saísse sozinho, incluindo os nomes que desistiram, o DEM iria eleger três deputados. Na aliança com o PSDB e o PTB, elegeu apenas dois – ele próprio e o deputado Zé Domingos, agora no PSD, além do deputado petebista Luiz Marinho.