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Futebol “sem fronteira” marca passagem do Dia Mundial do Refugiado

ABr

 Será realizado hoje (20) no Sesc de Interlagos, em São Paulo, o torneio de futebol Esporte sem Fronteiras, promovido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e o Serviço Social do Comércio (Sesc). A competição marca o Dia Mundial do Refugiado, comemorado neste sábado.

Participarão do torneio brasileiros e estrangeiros que pediram refúgio no país. Entre os times está o Brazsat Futebol Clube, time profissional da segunda divisão do campeonato brasiliense (fundado em 2005) que tem três refugiados (de Serra Leoa, Palestina, Colômbia) entre os jogadores contratados.

O interesse pelo futebol é grande entre os refugiados. Segundo Luiz Paulo Barreto, secretário executivo do Ministério da Justiça, que preside o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), alguns dizem na migração que escolheram o Brasil por causa da bola.

“O entrevistador sempre pergunta 'por que o Brasil?'. As respostas são as mais variadas. Muitos dizem que é por causa do clima, outros dizem que é por causa da língua, outros dizem que é por que no Brasil os estrangeiros não são perseguidos e podem ter sua fé, vestimenta e costumes preservados. Outros dizem até que é por causa do futebol”, conta Barreto.


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