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Mãe de menina morta reprova atitude do pai: 'Ele foi muito irresponsável'
G1
Bastante emocionada durante o enterro da filha, Miriam Coelho Alves, mãe da menina Kerolly Alves Lopes, de 11 anos, morta após tentar defender o pai durante uma briga, reprovou a atitude do ex-companheiro: "Ele foi muito irresponsável. Todos os dois. Tanto ele quanto o que atirou". O corpo da garota foi sepultado às 11 horas desta quinta-feira (9), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia.
Durante todo o velório e o enterro, o pai de Kerolly, o serralheiro Sinomar Lopes, ficou cabisbaixo e calado. A menina morava com ele e a madrasta, assim como a irmã mais velha, de 14 anos. Sinomar se mostrou arrependido das filhas terem sido envolvidas no episódio que resultou no crime: "Eu deixo um recado para qualquer um. Se o cara levar um tapa na cara, deixa isso para lá", alerta. Em entrevista no último domingo (5), quando a menina ainda estava internada no hospital, o serralheiro disse se sentir culpado: "É muita dor".
Dezenas de pessoas acompanharam o adeus a Kerolly. A irmã mais velha da menina, Pérola Alves, de 14 anos, que presenciou o crime, ficou bastante emocionada. A avó, Vilma da Costa, precisou ser amparada por familiares.
Kerolly foi baleada no dia 27 de abril, durante uma discussão entre o pai e o dono de uma pizzaria, George Araújo. Dizendo ter sido ameaçado, Sinomar foi até o local para tirar satisfação com George. Os dois haviam se desentendido dois meses antes por causa de uma pizza que demorou muito e cliente não quis pagar.
O drama da menina Kerolly foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento, que filmaram ela e a irmã tentando tirar o pai do local e o momento em que o comerciante dispara contra a família.
Após ser atingida por dois tiros, um deles na cabeça, a menina ficou 10 dias internada na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). A criança teve morte cerebral constatada no domingo (5). Na noite de terça-feira (7), ela morreu por falência múltipla de órgãos.
Prisão
O suspeito teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 30 de abril. Depois de uma semana, ele se apresentou à polícia e está preso na Delegacia de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. Ao ser apresentado, na terça-feira (7), George Araújo chorou o tempo todo e não conseguiu se manifestar diante da imprensa.
O advogado de defesa afirma que o suspeito está arrependido. “Ele me disse que perdeu a cabeça, errou e está preparado para responder civilmente e criminalmente. Houve todo calor da situação e, infelizmente, desencadeou na morte da criança. Porém, ele não está se furtando da responsabilidade”, enfatizou o advogado Roberto Rodrigues.
No entanto, a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente em Aparecida de Goiânia, Marcella Orçai, disse haver contradições no depoimento do suspeito, uma delas em relação à arma do crime, que ele alega ter perdido. A delegada espera concluir o inquérito nesta quinta-feira.
Durante todo o velório e o enterro, o pai de Kerolly, o serralheiro Sinomar Lopes, ficou cabisbaixo e calado. A menina morava com ele e a madrasta, assim como a irmã mais velha, de 14 anos. Sinomar se mostrou arrependido das filhas terem sido envolvidas no episódio que resultou no crime: "Eu deixo um recado para qualquer um. Se o cara levar um tapa na cara, deixa isso para lá", alerta. Em entrevista no último domingo (5), quando a menina ainda estava internada no hospital, o serralheiro disse se sentir culpado: "É muita dor".
Dezenas de pessoas acompanharam o adeus a Kerolly. A irmã mais velha da menina, Pérola Alves, de 14 anos, que presenciou o crime, ficou bastante emocionada. A avó, Vilma da Costa, precisou ser amparada por familiares.
Kerolly foi baleada no dia 27 de abril, durante uma discussão entre o pai e o dono de uma pizzaria, George Araújo. Dizendo ter sido ameaçado, Sinomar foi até o local para tirar satisfação com George. Os dois haviam se desentendido dois meses antes por causa de uma pizza que demorou muito e cliente não quis pagar.
O drama da menina Kerolly foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento, que filmaram ela e a irmã tentando tirar o pai do local e o momento em que o comerciante dispara contra a família.
Após ser atingida por dois tiros, um deles na cabeça, a menina ficou 10 dias internada na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). A criança teve morte cerebral constatada no domingo (5). Na noite de terça-feira (7), ela morreu por falência múltipla de órgãos.
Prisão
O suspeito teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 30 de abril. Depois de uma semana, ele se apresentou à polícia e está preso na Delegacia de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. Ao ser apresentado, na terça-feira (7), George Araújo chorou o tempo todo e não conseguiu se manifestar diante da imprensa.
O advogado de defesa afirma que o suspeito está arrependido. “Ele me disse que perdeu a cabeça, errou e está preparado para responder civilmente e criminalmente. Houve todo calor da situação e, infelizmente, desencadeou na morte da criança. Porém, ele não está se furtando da responsabilidade”, enfatizou o advogado Roberto Rodrigues.
No entanto, a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente em Aparecida de Goiânia, Marcella Orçai, disse haver contradições no depoimento do suspeito, uma delas em relação à arma do crime, que ele alega ter perdido. A delegada espera concluir o inquérito nesta quinta-feira.