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Defesa de Deco obtém adiamento do prazo para entrega de provas

Globo Esporte

A defesa de Deco terá mais tempo para se preparar para o caso de doping envolvendo o meia do Fluminense. O pedido de adiamento de prazo para o dia 22 foi acatado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/RJ) na última sexta-feira, e os advogados poderão reunir os resultados de exames e provas que faltam. Inicialmente, todo o material teria de ser enviado já nesta segunda-feira.

Após o prazo para defesa, a procuradoria terá até dois dias úteis para dar seu parecer e oferecer a denúncia. A partir daí, haverá um sorteio para conhecer o relator do caso e marcar a data do julgamento. A punição pode chegar a dois anos, como em casos recentes do esporte. Neste cenário, a carreira do camisa 20 tricolor muito provavelmente seria abreviada, já que ele considera a possibilidade de encerrá-la em dezembro, quando acaba seu contrato.

Deco já foi suspenso preventivamente por 30 dias, uma vez que a amostra da contraprova deu resultado positivo. Ele planeja processar a farmácia de manipulação e o farmacêutico responsável pela confecção de vitaminas sob a alegação de contaminação. A substância é a Furosemida, um diurético usado no tratamento de insuficiência cardíaca ou doença hepática e renal, que não aumenta o desempenho, mas pode mascarar o uso de outras ilegais.

O jogador contratou uma equipe particular para defendê-lo no caso, liderada pelos advogados especialistas em direito esportivo Marcos Motta e Bichara Neto. Entre os responsáveis está o advogado Marcelo Franklin, que conseguiu que o nadador Cesar Cielo, flagrado com a mesma substância que o meia tricolor, escapasse sem punição em 2011. A defesa do atleta vai se basear em análise do laboratório.
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