O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), classificou como um ato terrorista a tentativa de incêndio na sede do Legislativo. Quatro coquetéis molotov, dispositivo incendiário feito com garrafa de vidro e líquido inflamável, foram encontrados na Câmara na manhã de hoje, sendo que dois foram disparados contra gabinetes de vereadores.
Câmara é alvo de ataque com coquetel molotov; quatro garrafas foram encontradas
Para Emanuel, o ato pode ter algum vinculo com o crime organizado. “Não foi um ato de vandalismo, foi milimetricamente calculado”, argumentou o pessedista. Os autores do atentado, de acordo com o vereador, souberam se esconder para não deixarem seus rostos serem filmados pelas câmaras de segurança do legislativo.
Na última semana, a Câmara abrigou uma exposição de orquídeas. A estrutura e os toldos deixados após o evento serviram de “proteção” para que os autores do atentado não tivessem suas imagens captadas.
As garrafas de coquetel molotov, segundo João Emanuel, continham gasolina e querosene, mas o incêndio teria sido evitado pela película do vidro quebrado, contra o qual as garrafas foram disparadas.
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