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Em crise, Tijuana diz que aprendeu com derrota para o Corinthians

Terra

Campeão mexicano pela primeira vez na história em 2012, o Tijuana ficou em décimo lugar no Clausura desta temporada e não se classificou entre os oito que disputam o título. Como resultado, a equipe entrou em férias forçadas de duas semanas, período que será encerrado nesta terça-feira, diante do Palmeiras, pela partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. O jogo está marcado para começar às 22h (de Brasília) no Estádio do Pacaembu.

A imprensa mexicana encara o período atual do time como de crise. Citando a pressão, o jornal El Sol de Tijuana aponta que a equipe “joga o último cartucho” contra o Palmeiras depois do “fracasso” no Campeonato Mexicano.

Sem compromissos oficiais nas duas últimas semanas, o técnico argentino Antonio Mohamed aproveitou o período para treinamentos, afastado da imprensa, e para recuperar jogadores lesionados. A única dúvida do técnico é com a presença na faixa direita do meio-campista Juan Carlos Núñez. Caso ele não atue, o treinador poderia escalar um esquema ultra defensivo, com cinco zagueiros.

Segundo publica o jornal Frontera, Mohamed admite que o Tijuana não atuará tão aberto nesta terça quanto fez na visita ao Corinthians, pela fase de grupos da Libertadores, em 13 de março. Na ocasião, o time mexicano visitou o Estádio do Pacaembu “para jogar no mano a mano e ter um parâmetro para a segunda fase”, nas palavras do próprio treinador, e perdeu por 3 a 0.

O argentino projeta que a experiência dessa partida seja útil para enfrentar o Palmeires. Ele prevê um comportamento “mais equilibrado” de seus jogadores, confiando em atletas “muito rápidos para aproveitar o espaço”.

Tentando diminuir a pressão sobre o Tijuana, Mohamed afirmou que há “muita confiança” na classificação, mas descartou que a eliminação seja um fracasso. Caso isso aconteça, ele disse que “se acabará um ano de muito êxito”, que incluiu o inédito título nacional.
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