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Silval põe Nadaf para “medir” desempenho de Mauri e avisa: novo secretário pode ser minha cota pessoal
Da Redação - Ronaldo Pacheco e Jardel P. Arruda
Apesar de seguir pressionado pelos parlamentares do Partido Progressista e sem lastro político-administrativo para aceitar o prolongamento da crise na base aliada, o governador Silval Barbosa (PMDB) só deverá decidir sobre a permanência ou não de Mauri Rodrigues (PP) no comando da Secretaria de Estado de Saúde depois da próxima quarta-feira (22).
Mauri diz que está pronto para confronto e que ‘nunca se apegou a nenhum cargo público’
"Hoje reina a imprecisão", admite Mauri Lima sobre montante devido
Após se reunir com o deputado Antônio Azambuja (PP), que pediu a “cabeça” de Mauri, Sival anunciou que aguarda um relatório administrativo e financeiro do secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf (PR), para avaliar o desempenho do titular da saúde. Contudo, esse relatório deverá impossibilitar a tomada de uma decisão até amanhã (sexta-feira (17), como fora exigido pelos deputados progressistas.
Segundo disse o secretário Pedro Nadaf, com exclusividade ao Olhar Direto, dificilmente o relatório será apresentado antes da próxima quarta. “Estamos fazendo um levantamento minucioso. Temos de ser justos. Nada de ‘chutômetro’. É importante que seja uma auditoria técnica”, esclarece Nadaf.
O objetivo principal desse relatório, revela o secretário, é descobrir o quanto Mauri Lima efetuou em pagamentos que foram deixados pelas gestões passadas. “Pedi para o secretário Pedro [Nadaf] fazer um levantamento sobre tudo o que foi pago de dívidas após a posse de Mauri. Não domino os números, mas sei que pagou bastante”, disse Silval Barbosa.
E mesmo que Mauri seja exonerado pelo governador, existe a chance de o Partido Progressista não conseguir emplacar Guilherme Maluf (PSDB) como indicação partidária. Ao invés disso, o chefe do Executivo estadual pode escolher alguém da cota pessoal.
“Sim, o PP pediu para substituir o secretário Mauri. Mas não é assim, tão simples, não... Talvez eu até o mantenha no posto ou então escolha alguém de minha cota pessoal. Está tudo em aberto”, pontuou o governador.
Por outro lado, fica a favor da exoneração de Mauri Rodrigues a possibilidade de se enfraquecer a CPI da Saúde. O retorno de Teté Bezerra (PMDB) à Assembleia já garantiu reduzir uma das vozes de oposição, o suplente de deputado Adalto de Freitas, que é da sigla peemedebista, e, com a nomeação de Guilherme Maluf (PSDB) na Saúde, diminuir-se-ia ainda mais o quórum de críticos da atual situação do setor, considerado calcanhar de Aquiles da gestão Silval.
Além disso, Mauri é conhecido nos bastidores por ser “independente demais”, geralmente ignorando as vontades e pleitos dos parlamentares, inclusive dos partidários. Dessa forma, a saída de Lima poderia melhorar o relacionamento do governador com os parlamentares.
Atualizada e corrigida aos 19 minutos de sexta (17)
Mauri diz que está pronto para confronto e que ‘nunca se apegou a nenhum cargo público’
"Hoje reina a imprecisão", admite Mauri Lima sobre montante devido
Após se reunir com o deputado Antônio Azambuja (PP), que pediu a “cabeça” de Mauri, Sival anunciou que aguarda um relatório administrativo e financeiro do secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf (PR), para avaliar o desempenho do titular da saúde. Contudo, esse relatório deverá impossibilitar a tomada de uma decisão até amanhã (sexta-feira (17), como fora exigido pelos deputados progressistas.
Segundo disse o secretário Pedro Nadaf, com exclusividade ao Olhar Direto, dificilmente o relatório será apresentado antes da próxima quarta. “Estamos fazendo um levantamento minucioso. Temos de ser justos. Nada de ‘chutômetro’. É importante que seja uma auditoria técnica”, esclarece Nadaf.
O objetivo principal desse relatório, revela o secretário, é descobrir o quanto Mauri Lima efetuou em pagamentos que foram deixados pelas gestões passadas. “Pedi para o secretário Pedro [Nadaf] fazer um levantamento sobre tudo o que foi pago de dívidas após a posse de Mauri. Não domino os números, mas sei que pagou bastante”, disse Silval Barbosa.
E mesmo que Mauri seja exonerado pelo governador, existe a chance de o Partido Progressista não conseguir emplacar Guilherme Maluf (PSDB) como indicação partidária. Ao invés disso, o chefe do Executivo estadual pode escolher alguém da cota pessoal.
“Sim, o PP pediu para substituir o secretário Mauri. Mas não é assim, tão simples, não... Talvez eu até o mantenha no posto ou então escolha alguém de minha cota pessoal. Está tudo em aberto”, pontuou o governador.
Por outro lado, fica a favor da exoneração de Mauri Rodrigues a possibilidade de se enfraquecer a CPI da Saúde. O retorno de Teté Bezerra (PMDB) à Assembleia já garantiu reduzir uma das vozes de oposição, o suplente de deputado Adalto de Freitas, que é da sigla peemedebista, e, com a nomeação de Guilherme Maluf (PSDB) na Saúde, diminuir-se-ia ainda mais o quórum de críticos da atual situação do setor, considerado calcanhar de Aquiles da gestão Silval.
Além disso, Mauri é conhecido nos bastidores por ser “independente demais”, geralmente ignorando as vontades e pleitos dos parlamentares, inclusive dos partidários. Dessa forma, a saída de Lima poderia melhorar o relacionamento do governador com os parlamentares.
Atualizada e corrigida aos 19 minutos de sexta (17)