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Mauro pede suspensão das mensagens enviadas por Galindo e pode criar nova “guerra” com a Câmara

Da Redação - Jardel P. Arruda

No que pode gerar mais uma queda-de-braço com a Câmara de Vereadores de Cuiabá, principalmente com o grupo liderado pelo presidente da Casa, João Emanuel (PSD), o prefeito Mauro Mendes (PSB) enviou um pedido para suspender por tempo indeterminado todas as mensagens do Poder Executivo enviadas durante a gestão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB), segundo informaram fontes do legislativo municipal.

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A medida deve pegar de surpresa vários vereadores que pretendiam colocar em votação alguns desses projetos nos próximos dias, como o Projeto de Lei de Uso e Ocupação de Solo, que é de interesse de vários grupos empresariais responsável pelo financiamento de diversas campanhas eleitorais.

De acordo com a assessoria da Prefeitura de Cuiabá, o requerimento foi feito pelo prefeito Mauro Mendes sob orientação da Procuradoria Geral do Município. O pedido é baseado no artigo 32, I, “d”, do Regimento Interno da Câmara, segundo qual todos os projetos de lei não votados pela legislatura anterior serão arquivados. Portanto, o pedido seria justamente para atender o regimento do Legislativo Municipal.

Enviado no início da tarde desta quarta-feira (22), o pedido de sobrestamento ainda não foi recebido oficialmente pela Câmara. O presidente da Casa afirmou que quando tiver a mensagem de Mauro Mendes em mãos irá analisar o conteúdo com cuidado para decidir qual será a atitude referente a isso.

“Mas essa é uma medida que avalio como muito natural”, comentou em entrevista por telefone. “Vamos avaliar caso a caso, precisamos saber exatamente o que está sendo pedido pelo prefeito e então vamos decidir como agir sobre isso”, completou João Emanuel.

Em relação ao Projeto de Lei de Uso e Ocupação de Solo, o vereador afirma que é preciso uma nova legislação para acompanhar o crescimento da cidade. “Acredito que Cuiabá tem um crescimento pujante, principalmente agora por conta da Copa do Mundo, atraindo novas empresas em todos os segmentos e precisamos de uma legislação de ocupação do solo que acompanhe isso”, completou.

Atualizada às 18h07

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