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Estudante de escola municipal do Rio diz que foi agredida por professor dentro de sala de aula

G1

Uma aluna do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Marília de Dirceu, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, acusa o professor de História José Aílton de agressão dentro da sala de aula. A denúncia foi feita pelo jornal O Dia. Em entrevista à Rádio Globo, a adolescente de 13 anos contou que o educador deu um tapa no rosto dela, alegando que a estudante estava no meio do caminho e o atrapalhava a passar de um lado para o outro da sala. A aluna conta que uma professora de Português encaixou a carteira dela em uma fileira do meio, já que a sala de aula está lotada de alunos. De acordo com a estudante, o professor, incomodado, empurrou a carteira em cima dela.

— A professora de Português tinha me colocado em uma mesa na frente. A professora tinha me colocado no meio [na fileira do meio], eu não tampava o caminho dele. Ele chegou na sala dizendo para eu sair. Aí ele [o professor] chegou na sala e disse: sai daí, sai daí. Eu [a aluna] falei: a professora me colocou aqui. Na hora que eu levantei, coloquei minha mochila na outra mesa, ele empurrou a mesa em cima de mim. Eu falei: calma, professor. Na hora que eu levantei, ele deu um tapa no meu rosto.

A aluna disse que está com medo de voltar para a escola.

— Eu não fui para a escola porque estou com medo de ele me pegar no meio da rua. Ele é um professor agressivo.

A mãe da adolescente, Lidia Aguiar de Oliveira, disse que este não é o primeiro registro de agressão do professor na escola. Ela conta que um outro aluno já foi agredido por ele. A dona-de-casa disse que não vai tirar a filha do colégio.

— Ela não é a primeira criança que ele agride não. Tem um rapaz aqui no morro que é pai de um menino, que contou que também foi agredido por ele.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Ipanema. A Secretaria Municipal de Educação que uma sindicância foi aberta para apurar a ocorrência e o professor já foi afastado da Escola Municipal Marília de Dirceu. Ainda segundo a secretaria, uma equipe do Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares, formado por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, acompanhará o caso.
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