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Silval nega exagero em promessas de campanha para saúde e afirma que está cumprindo a maioria

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Prometer e não cumprir é pior do que mentir! É abusar da consciência, de quem sempre acreditou. Mas o povo tem esperança...!

Esse jargão popular foi refutado pelo governador Silval Barbosa (PMDB), ao assegurar que não se enquadra no rol de quem não cumpre promessas de campanhas em Mato Grosso, mesmo às  da área de saúde.

“Estamos no meio do mandato. Desejo ser julgado pelo mandato completo e não por metade”, reagiu Silval, diante da indagação da sobre o fato de menos de um quarto das 120 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estarem prontas.

Apesar de prometer 120 novas UPAs, Silval chega na reta final com 26; só 11 em atividade

A reportagem do Olhar Direto apurou que, das 120 UPAs prometidas, apenas 11 estão funcionando e 15 estão em construção. Silval Barbosa, no entanto, não concorda com os números apresentados pelo Olhar Direto, disponíveis, inclusive na página da própria Secretaria de Estado de Saúde, e nega que tenha vendido “gato por lembre”, em sua propaganda, no horário eleitoral, em 2010.

“Estamos fazendo as UPAs, sim, senhor. Só não vê que não quer”, ele. Todavia, Barbosa preferiu apontar outras conquistas na Saúde. Ele optou por não responder as outras perguntas sobre UPAs, passando a fazer uma avaliação do trabalho do governo de Mato Grosso no setor, com previsão de mais de mil novos leitos em hospitais, sob atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Silval lembrou que, em seu mandato, o govenro colocou em funcionamento o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e o Hospital Regional de Sinop, além de assumir o Hospital Regional de Alta Floresta. Modernizou os hospitais regionais de Rondonópolis, Cáceres, Colíder e Sorriso. E ainda está projetando a construção de mais quatro hospitais regionais.

“Com a saúde funcionando bem nos municípios, reduz drasticamente a demanda, nos Prontos Socorros de Cuiabá e Várzea Grande. Ficará a cargo daqui somente a saúde de alta complexidade”, pontua Silval.

Silval lembrou que houve mais de 20% de redução da mortalidade infantil, nos últimos anos, em Mato Grosso. E isso se deve essencialmente ao  pré-natal e ao acompanhamento da saúde das crianças em seus primeiros anos.

O governador negou que esteja gastado menos que o teto constitucional em educação (25% das receitas líquidas) e em saúde (12%), como sugeriram os deputados estaduais Márcio Pandolfi (PDT) e Luciane Bezerra (PSB). “Só diz isso quem não entende de administração pública ou não sabe nada de aritimética simples”, completa Silval.
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