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Notícias / Educação

Evento celebra dez anos da política de cotas para negros na UnB

G1

A Universidade de Brasília realiza nesta quinta-feira (6) um evento para discutir os dez anos da instituição da política de cotas para ingresso de negros e de vagas para indígenas na instituição. O encontro ocorre entre 8h30 e 18h30, no auditório da reitoria, e celebra o pioneirismo da instituição.

No final do ano passado, após a publicação do decreto que regula a Lei de Cotas, a UnB anunciou a destinação de 12,5% das 4.184 vagas oferecidas pela instituição no vestibular e no PAS a estudantes de escolas públicas a partir de 2013. Além disso, 20% das vagas continuam reservadas a candidatos negros.

Pela lei, 50% das vagas das instituições federais devem ser destinadas para estudantes que cursaram os três anos do ensino médio em escola pública. As universidades têm até 2016 para se adaptar.

Em entrevista ao DFTV, o especialista em educação Gilberto Lacerda afirmou na época que a nova lei pode diminuir a desigualdade na formação dos alunos. “[É] uma reparação dos danos porventura sofridos pelos alunos durante a formação no ensino médio”, afirmou.

Gêmeo barrado
Nos três primeiros anos em que esteve em vigor, o sistema estabelecia que os candidatos que desejavam ser cotistas deveriam ser fotografados na hora da inscrição. As imagens eram avaliadas por uma banca que decidia sobre a homologação ou não do candidato antes das provas.

O método provocou polêmicas, como o caso dos irmãos gêmeos idênticos que se inscreveram pelo sistema, mas apenas um foi aceito como cotista.
A partir do 1° vestibular de 2008, a universidade estabeleceu que os candidatos inscritos pelo sistema de cotas devem ser avaliados em entrevista pessoal gravada em vídeo.
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