Titular de Felipão, mas contestado pela maior parte da torcida no Maracanã no empate por 2 a 2 com a Inglaterra, no último domingo, o atacante Hulk disse que não se preocupa por ter como sombra Lucas, um dos queridinhos dos torcedores. Segundo o atacante, a disputa por uma vaga na Seleção não se limita ao ex-jogador do São Paulo.

"Ser elogiado é o que todo jogador quer. Sempre procuro fazer o que ele pede. Sobre competir com o Lucas que tem o nome conhecido, não compito só com ele. Podem formar 3 ou 4 jogadores, a briga é saudável", afirmou.

A dificuldade de Hulk conquistar a torcida está relacionada a ida precoce para o exterior. Vaiado no Maracanã, ele lembrou que marcou dois gols nos amistosos que fez com a Seleção no ultimo ano, contra África do Sul e China. E este e o caminho para acabar com a birra de parte da torcida.

"Saí muito cedo do Brasil. Passei três anos e meio, e depois tive a oportunidade de ir para o Porto. Sempre tive o sonho realizado de estar na Seleção Brasileira. Foi tudo muito rápido na minha carreira, mas longe do Brasil. Não me acompanham, saio sempre de cabeça erguida, pois faço o que o Felipão pedir. É normal criticarem. Mas fiz dois gols em jogos aqui no Brasil. Eles vão me conhecendo com o tempo”, afirmou.

Hulk foi questionado até mesmo se o apelido de super-herói poderia prejudicar o reconhecimento da torcida. "Eu acho que não, né? Encaixou legal com o meu porte físico. Desde os três anos sou chamado assim e tudo que recebo dos meus pais, eu guardo com carinho. Quando me chamam de Givanildo tomo até susto", disse.