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Rio Teles Pires é desviado para construção de barragem de hidrelétrica
De Sinop - Alexandre Alves
A construtora que está erguendo as Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Teles Pires, no rio Teles Pires, em Paranaíta (861 km ao extremo-norte de Cuiabá), fez, nesta quinta-feira, o desvio do leito do rio para a construção da barragem. O governador Silval Barbosa (PMDB), prefeitos da região e outras lideranças políticas e empresariais participaram do evento.
O desvio do Teles Pires fora feito por meio de três túneis subterrâneos de 315 metros de comprimento e 16 metros de altura. Com o rio desviado de seu leito natural, a construtora vai começar a barragem, que terá 80 metros de altura e 1.650 metros de extensão.
Municípios buscam compensação por impactos nas hidrelétricas
Depois de concluída, a Usina Teles Pires terá capacidade de produzir 1.820 megawatts de energia, suficientes para abastecer cinco milhões de pessoas. A construção é de responsabilidade do Consórcio Hidrelétrica Teles Pires, do qual participam as empresas Neoenergia (50,1%), Odebrecht (0,9%), Eletrosul (24,%5) e Furnas (24,5%) - as duas últimas controladas pela Eletrobras.
O valor previsto para as obras – que começaram em 2011 - é mais de R$ 3 bilhões. O projeto prevê que a usina entre em operação no segundo semestre de 2015. A concessão de uso de bem público para exploração e aproveitamento hidrelétrico é por prazo de 35 anos, podendo ser renovada a outorga por mais 35.
Chineses construirão linha de transmissão para usina hidrelétrica em Mato Grosso
A energia gerada será transmitida para o Sistema Interligado Nacional – SIN, no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, que compreende a obtenção de energia para o atendimento aos consumidores com tarifas reguladas. O Tribunal de Contas da União – TCU - já definiu o preço do MW a ser produzido pelas turbinas da UHE, que é de R$ 87.
Para o governador, a hidrelétrica além de ajudar no desenvolvimento de Mato Grosso, também exportará energia para outras regiões do Brasil. “Nós, que buscamos competitividade, que buscamos industrializar nossa produção, precisamos de energia suficiente para trazer novos investimentos. Este projeto, com todo o complexo do Teles Pires, reforça a estabilidade da geração de energia em Mato Grosso”, disse Silval no evento.
O governo federal pretende construir cinco usinas ao longo do rio Teles Pires, com investimento superior a R$ 20 bilhões. O excedente energético será escoado pela linha de transmissão entre os municípios de Paranaíta e Ribeirãozinho, um projeto de R$ 1 bilhão, que já está sendo feito por empresários chineses.
O desvio do Teles Pires fora feito por meio de três túneis subterrâneos de 315 metros de comprimento e 16 metros de altura. Com o rio desviado de seu leito natural, a construtora vai começar a barragem, que terá 80 metros de altura e 1.650 metros de extensão.
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Depois de concluída, a Usina Teles Pires terá capacidade de produzir 1.820 megawatts de energia, suficientes para abastecer cinco milhões de pessoas. A construção é de responsabilidade do Consórcio Hidrelétrica Teles Pires, do qual participam as empresas Neoenergia (50,1%), Odebrecht (0,9%), Eletrosul (24,%5) e Furnas (24,5%) - as duas últimas controladas pela Eletrobras.
O valor previsto para as obras – que começaram em 2011 - é mais de R$ 3 bilhões. O projeto prevê que a usina entre em operação no segundo semestre de 2015. A concessão de uso de bem público para exploração e aproveitamento hidrelétrico é por prazo de 35 anos, podendo ser renovada a outorga por mais 35.
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A energia gerada será transmitida para o Sistema Interligado Nacional – SIN, no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, que compreende a obtenção de energia para o atendimento aos consumidores com tarifas reguladas. O Tribunal de Contas da União – TCU - já definiu o preço do MW a ser produzido pelas turbinas da UHE, que é de R$ 87.
Para o governador, a hidrelétrica além de ajudar no desenvolvimento de Mato Grosso, também exportará energia para outras regiões do Brasil. “Nós, que buscamos competitividade, que buscamos industrializar nossa produção, precisamos de energia suficiente para trazer novos investimentos. Este projeto, com todo o complexo do Teles Pires, reforça a estabilidade da geração de energia em Mato Grosso”, disse Silval no evento.
O governo federal pretende construir cinco usinas ao longo do rio Teles Pires, com investimento superior a R$ 20 bilhões. O excedente energético será escoado pela linha de transmissão entre os municípios de Paranaíta e Ribeirãozinho, um projeto de R$ 1 bilhão, que já está sendo feito por empresários chineses.