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Brasil no Conselho de Segurança é "questão difícil", diz secretário da ONU

Terra

Embora "emergente" e "ator importante", a entrada do Brasil como membro do Conselho de Segurança (CS) da ONU é "uma questão difícil", segundo a avalia Thomas Stelzer, secretário-geral adjunto da ONU. Entrevistado pela Folha de S. Paulo por ocasião de um evento no Pará, a organização "espera que o país assuma suas responsabilidades à altura da (sua) importância", como a manutenção de missões de paz como a conduzida no Haiti.

Isso, no entanto, não significa que o país esteja a caminho de integrar o CS como modo permanente com poder de veto. "Essa é uma questão difícil. Eu acho que seria justo e apropriado que o número de países do Conselho fosse maior. Mas isso é difícil de implementar. Para aumentá-lo é preciso ter apoio do próprio Conselho. Mas acredito que podemos ter mais países como membros permanentes, mas sem poder de voto. Como a ONU trabalha com representantes por região, certamente o Brasil poderia ser o representante da América Latina." Composto por China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia como membros permanente, o CS também conta com membros rotativos desprovidos de poder de veto.
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