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Delegado é indiciado por homicídio após morte de adolescente em MG

G1

A Polícia Civil indiciou por homicídio, nesta segunda-feira (10), o delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, apontado como autor do disparo que matou uma adolescente de 17 anos. Eles tinham um relacionamento, e a jovem morreu cerca de 50 dias após o incidente. O crime aconteceu no dia 14 de abril, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais.

O delegado se entregou depois do crime. e está preso na Casa de Custódia do Policial Civil.
A delegada Águeda Bueno, que investigou o caso, pediu ainda a prisão preventiva do suspeito, já que a temporária termina nesta terça-feira (11). A Justiça aceitou o pedido e decretou a prisão preventiva de Toledo Neto.

O crime

Segundo a Polícia Militar, uma testemunha viu os dois discutindo dentro de um carro e, depois, um veículo, com as mesmas características deixou a adolescente, baleada na cabeça, em uma unidade de pronto-atendimento de Ouro Preto. Ainda de acordo com a polícia, o motorista não se identificou e apenas disse que a moça teria tentado suicídio e foi embora. O crime aconteceu no dia 14 de abril.

Os militares informaram que a família da vítima disse que a moça é de Conselheiro Lafaiete e que ela havia saído na companhia do delegado. Os dois teriam um relacionamento e aparecem juntos em fotos na internet.

A Polícia Civil informou que, em março deste ano, ele foi indiciado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente por ter agredido a jovem. Ainda segundo a corporação, o caso é investigado pela Corregedoria-Geral, e a perícia criminal já efetuou exame residual na adolescente para confirmar se foi ela quem disparou a arma.
Prisão por quadrilha

De acordo com polícia, ele havia sido preso, em abril de 2011, suspeito de fazer parte de uma quadrilha que roubava caminhões e falsificava documentos. Antes, em janeiro de 2011, foi denunciado pelo Ministério Público por prevaricação, que é quando um funcionário público comete desvio de conduta.

Ainda de acordo com as investigações, em 2007, ele foi indiciado por receptação de veículo roubado e formação de quadrilha. Na época, o delegado foi levado para a casa de custódia da Polícia Civil na capital.
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