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Síndrome respiratória mata mais de 160 em SP

R7

Mais de 160 pessoas já morreram por causa da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Estado de São Paulo. Até a quarta-feira (5) foram registrados 168 óbitos sendo 48 (30,8%) casos na capital. Foram confirmados 4.157 casos de SRAG, sendo 778 para influenza A H1N1, 46,1% dos casos na capital. As informações são do último boletim divulgado nesta terça-feira (11) pelo Governo do Estado.

A divisão de doenças respiratórias recomenda à população que procure o serviço de saúde mais próximo sempre que tiver sintomas, como febre, tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que repassou mais três milhões de doses do antiviral Oseltamivir (popularmente conhecido como Tamiflu®) para os municípios paulistas. O abastecimento do medicamento é destinado aos pacientes com SRAG e poderá ser prescrito pelo médico responsável pelo atendimento nas unidades de saúde de cada município. Cerca de 5 milhões de doses já foram entregues ao Estado neste semestre, sendo que 1,2 milhão foram para o município de São Paulo.

De acordo com o coordenador dos Serviços de Saúde, Marcos Boulos, a medicação do paciente com o fosfato de oseltamivir deve ser feita em até 48 horas após o surgimento dos sintomas, o que tem prevenindo os casos e óbitos. Segundo ele, a droga diminui a carga viral no paciente e a duração dos sintomas, melhorando o prognóstico da doença, o que impacta diretamente na diminuição no número de casos de óbitos, principalmente, em pacientes portadores de comorbidades (doenças crônicas como diabetes e hipertensão).

Campanha da gripe

A campanha de vacinação da gripe continua até o próximo sábado (5). Neste ano, as mais de 43 milhões de doses protegem contra os três subtipos do vírus que mais circularam no último inverno: influenza B, A/H1N1 e A/H3N2.

José Cássio de Moraes, professor-adjunto do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ressalta que o quadro da gripe pode evoluir para doenças mais graves, especialmente em crianças, pacientes crônicos e idosos.

— A vacina reduz em 48% o risco de evento cardiovascular e também protege o bebê dentro da barriga da mãe.
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