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Com paralisia, menina de 8 anos vai de Rondônia a DF e sonha ver Neymar

Terra

Sarah, 8 anos, não tem acesso ao Hotel Brasília Palace, em rigoroso esquema de segurança pela presença da Seleção Brasileira. Mesmo assim, ao lado de fora, carrega uma camisa do Brasil (de vôlei) e uma do Santos. Ao lado do pai Jorge Luiz, também carrega o sonho de poder encontrar Neymar. Ter seu autógrafo, que seja. Esse também é o sonho de muitos meninos e meninas, mas Sarah tem outros motivos para ser vista como especial.

Ao lado do pai, Jorge Luiz, costuma atravessar o país duas vezes por ano. Sai de Porto Velho, capital de Rondônia, para ser acompanhada por médicos da capital federal. Ela sofre de mielomeningocele, um defeito congênito em que a espinha dorsal e o canal espinhal não se fecham antes do nascimento. Cadeirante, esperava ter outro tipo de acesso: a Neymar.

“Estou aqui só por causa dele”, conta com voz e raciocínio claros. “Não sei explicar porque gosto dele, mas só torço pelo Santos por causa dele. Ou torcia, porque agora que ele foi embora, vou torcer mais pelo Barcelona”, brinca. Ela adora esportes e já tem um dom, o de nadar. O pai projeta que ela vá competir em torneios paralímpicos, inclusive.

Para tentar ver o maior astro da atual Seleção, Sarah e seu pai precisarão da sorte que não tiveram na busca por um ingresso para a abertura da Copa das Confederações. Jorge Luiz se cadastrou no site da Fifa, inclusive como pai de uma garota cadeirante, mas não obteve sucesso.

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