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Notícias / Cidades

Secretário desconversa sobre retiradas das OSS e defende decisão da Assembleia Legislativa

Da Redação - Priscilla Silva

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Mauri Rodrigues Lima, desconversou quando questionado sobre a pressão popular de recindir os contratos com as Organizações Sociais de Saúde (OSS). Já em defesa da Casa de Leis, o secretario utilizou-se do discurso tradicional de que “é prerrogativa da Casa” não votar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que prevê a revogação das Leis que permite a gestão das unidades de saúde por OSS.

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Durante uma sessão agitada pelos manifestantes que lotaram as galerias, os deputados estaduais optaram por criar uma comissão especial para emitir um parecer sobre a matéria.  A comissão é composta pelos deputados Walter Rabello (PSD), Guilherme Maluf (PSDB), Márcio Pandolfi (PDT), Nininho (PR) e Teté Bezerra (PMDB).

Do grupo, apenas o Guilherme Maluf – que na época da coleta da assinatura – não assinou pela derrubada das Leis Complementares 150 de 2004 e 417 de 2011. O movimento conseguiu, em menos de dois meses, reunir 36 mil assinaturas.Além disso, os parlamentares decidiram que deverá ser aprovado um requerimento para a realização de audiências públicas. Medidas que irá protelar votação da matéria por tempo indeterminado.


Quanto ao número de assinaturas, o secretário disse respeitar as opiniões devem ser respeitadas. “É lógico que tem que ser respeitada a opinião das pessoas que assinaram, mas cabe a nós, gestores, dar explicação sobre a funcionalidade ou não”, asseverou.

Mauri Lima ainda reiterou que ainda é “prematuro fazer alguma afirmativa” e que está ido até às unidades para fazer o monitoramento e a partir disso traçar um retrato da saúde só assim “mudar o que tem que ser mudado”.
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