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Novo fã de guaraná, taitiano ignora isotônico de patrocinador

Gazeta Esportiva

Desde os primeiros dias de junho em Belo Horizonte, a seleção do Taiti já sabe quais são alguns dos prazeres do país-sede da Copa das Confederações. Guaraná, contou Marama Vahirua ao longo da semana, é o melhor até agora. A bebida é produzida a partir da semente de planta homônima e nativa da Amazônia.

Em visita ao prefeito da capital mineira, na sexta-feira, o atacante disse que, de tanto tomarem o refrigerante, ele e seus colegas já foram, inclusive, advertidos pelo técnico Eddy Etaeta. Na tarde deste domingo, o comandante esteve ao seu lado em entrevista concedida no Mineirão - o estádio será palco da estreia do time, contra a Nigéria, nesta segunda.

Na mesa da coletiva oficial organizada pela Fifa, ambos tinham à sua frente água e isotônico oferecido por um dos patrocinadores do torneio. Durante os cerca de 20 minutos em que conversaram com os jornalistas, nem o jogador nem o treinador, no entanto, fizeram menção em tocar as garrafinhas plásticas branca e azul, respectivamente.

Ao contrário do guaraná, cultivado em poucos países sul-americanos, os ingredientes do isotônico não são novidade para os taitianos. Muito menos para Marama, único profissional dentre os 23 atletas convocados. Enquanto seus colegas atuam de forma amadora na liga local, o atacante de 33 anos fez carreira em importantes clubes da França.

Ao término do treino no Mineirão, os representantes da Oceania retornam ao hotel onde estão hospedados em Belo Horizonte. De lá, somente sairão para estrear na competição, frente à seleção nigeriana. O duelo ocorre às 16 horas (de Brasília) desta segunda-feira.
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