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Dólar fecha a R$ 1,98; Bovespa sobe 0,59%

Folha Online

As corretoras de câmbio trocaram o dólar comercial por R$ 1,982 nas últimas operações desta terça-feira, em um decréscimo de 2,07% sobre a cotação de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 2,024 e R$ 1,979. Na praça paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,100, em alta de 0,94%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,59%, aos 49.786 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 6,42 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,14%.

O mercado praticamente devolveu o "exagero" de ontem, quando as taxas cambiais voltaram para a casa dos R$ 2 pela primeira vez desde maio. Profissionais de mercado esperam uma semana bastante volátil, com vários indicadores importantes tanto nos EUA quanto no Brasil, principalmente a partir de amanhã.

Um dos principais eventos da semana deve ser a operação da Visanet, em processo de abertura de capital. A maior processadora de cartões de crédito do país pretende levantar quase R$ 10 bilhões com o lançamento de ações na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Até o ano passado, Ipos (oferta pública inicial de ações) eram um forte chamariz para investidores estrangeiros carregarem recursos para o mercado doméstico de capitais.

O Banco Central promoveu leilão de câmbio entre 11h49 (hora de Brasília) e 11h59, aceitando ofertas por R$ 2,016 (taxa de corte).

Reportagem da Folha apontou que o Ministério da Fazenda defende o aumento das reservas internacionais do país para US$ 300 bilhões. Hoje, as reservas estão em torno de US$ 206 bilhões, sem uma meta explícita do BC.

Juros futuros

As taxas de juros projetadas no mercado futuro da BM&F caíram nos contratos mais negociados. A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a segunda estimativa da inflação de junho apontou variação de 0,07%, pela leitura do IGP-M, índice de preços utilizado em geral para o reajuste dos contratos de aluguel. O consenso entre economistas do mercado financeiro apontava para uma variação de 0,05%.

No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista caiu de 8,83% ao ano para 8,80%; para janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 10,10% para 10%.
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