Imprimir

Notícias / Ciência & Saúde

Xangai retoma venda de aves após mortes causadas pela gripe H7N9

G1

Xangai, uma das cidades mais populosas da China e também a mais afetada pelo vírus H7N9, nova cepa da gripe aviária, pode retomar o funcionamento de seus mercados de aves vivas após o governo autorizar a venda de galos, pombos e codornas na região.

De acordo com a agência EFE, citando a publicação “Shanghai Daily”, a comercialização havia sido proibida em 6 de abril. No entanto, patos e gansos vivos ainda não podem ser vendidos nesses locais.

Ainda que a proibição tenha sido revogada, os comerciantes terão de seguir medidas de prevenção como a desinfecção de seus postos regularmente e a manutenção dessas aves em áreas separadas de outras seções dos mercados locais. Com a determinação, apenas 200 dos 461 mercados de aves vivas de Xangai reabrirão as portas.

Rastreamento
A cidade ainda estuda limitar a venda de aves vivas todos os anos entre o período do Ano Novo Lunar (entre janeiro e fevereiro) e o fim de abril, até que seja criado um sistema de rastreamento que permita identificar a origem e o administrador de cada ave, assim como o lugar onde ela foi criada e seu distribuidor.

O número de identificação de cada ave permitirá que cada consumidor obtenha informações sobre a criação daquele animal pela internet. Com isso, as autoridades querem que produtos congelados mais higiênicos sejam disponibilizados no mercado.

A gripe H7N9, cuja transmissão para humanos foi confirmada pela primeira vez pelo governo da China em março passado, causou a morte de 37 pessoas (15 delas em Xangai) e a contaminação de outras 132.

A proibição da comercialização teria causado no país perdas de mais de 40 bilhões de yuanes (5 bilhões de euros), sendo que apenas o setor avícola teria tido prejuízo de quase um bilhão de yuanes por dia (127 milhões de euros) desde o fim de março.
Imprimir