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Pentágono cria comando militar para combater ataques virtuais
France Presse
O Pentágono criou um novo comando militar encarregado de reagir a ataques de piratas virtuais e realizar operações no ciberespaço, anunciou nesta terça-feira (23) o porta-voz da instituição, Bryan Whitman.
Segundo ele, este comando começará a operar ainda neste ano. Ele lembrou um recente relatório da Casa Branca, segundo o qual "os riscos ligados à cibersegurança estão entre os desafios econômicos e de segurança nacional mais sérios do século 21".
Segundo o Pentágono, a guerra cibernética faz parte das prioridades de Pequim, uma vez que numerosas interferências na rede de computadores do governo americano e de outros países "parecem vindos" da China.
Em abril, o "Wall Street Journal" informou que piratas virtuais invadiram os computadores do Pentágono e tiveram acesso a dados do projeto de construção do avião caça Joint Strike Fighter, um dos mais caros já empreendidos pelo Departamento de Defesa dos EUA, orçado em US$ 300 bilhões.
De acordo com a publicação, os piratas virtuais entraram no sistema e fizeram o download de "vários terabytes" de dados relacionados ao desenho e a sistemas eletrônicos do avião, fazendo com que fique mais fácil combatê-lo.
O secretário americano de Defesa, Robert Gates, recomendou recentemente que o Pentágono formasse 250 especialistas no assunto por ano, em vez dos 80 atuais.