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Governador do Rio condena atos de vandalismo depois da manifestação pacífica

Agência Brasil

Depois do centro da cidade ficar sitiado na noite de ontem (21), devido à ação da polícia para dispersar a manifestação que reuniu cerca de 300 mil pessoas na Avenida Presidente Vargas, o governador do estado, Sérgio Cabral, condenou os atos de vandalismo que começaram em frente à prefeitura.

O governador destacou que o Rio de Janeiro e o Brasil vêm assistindo a manifestações de jovens, realizadas de f5rma pacífica e pedindo mudanças. "Cabe a nós, homens públicos, ouvir, debater e discutir democraticamente. Infelizmente, uma minoria de vândalos prejudica o debate natural e positivo no ambiente de democracia que o Brasil alcançou com muita luta, com muito sacrifício, principalmente a partir de 1988."

Sérgio Cabral disse que o debate sobre questões como educação, saúde, corrupção e impunidade, além da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 é sempre louvável, mas que ressaltou que as manifestações atuais têm sido "ofuscadas por atos de vandalismo, que não devem ser tolerados".

A entrevista coletiva convocada pelo governador durou menos de 20 minutos, e ele não respondeu a questões sobre a ação violenta da polícia na região da Lapa, onde não ocorreram atos de vandalismo. Cabral também não respondeu por que a polícia dispersou a manifestação na região da prefeitura com bombas de gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha antes de qualquer grupo de manifestantes mais exaltados tentar alguma ação contra prédios públicos ou privados.
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